O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que não exigirá vacina dos estrangeiros que virem ao país e se posicionou contra a adoção do passaporte da vacina pelo governo brasileiro. Durante uma coletiva nesta terça-feira (7), Queiroga citou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que é melhor perder a vida do que a liberdade (!?)..
“O que estamos fazendo tem dado certo porque nós respeitamos as liberdades individuais e o povo brasileiro tem procurado as políticas públicas, livremente. O presidente ainda há pouco falou: ‘às vezes é melhor perder a vida do que perder a liberdade.” (Assista ao vídeo aqui)
O pronunciamento inacreditável saiu da boca de um homem responsável por zelar pelo bem-estar e a saúde de mais de 200 milhões de brasileiros.
A frase foi usada por Queiroga para justificar a não adoção do governo brasileiro ao passaporte da vacina, uma das recomendações feitas em novembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para conter a chegada de novas variantes do coronavírus e eventuais ondas da doença ao país.
Segundo o ministro da saúde, “não se pode discriminar as pessoas entre vacinadas e não vacinadas para a partir daí impor restrições”.
No lugar do passaporte da vacina, o governo vai adotar uma quarentena de cinco dias para viajantes não vacinados que saírem de outros países e desembarcarem no Brasil. A medida atende parcialmente às recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Anvisa defende maior restrição no acesso de estrangeiros ao país e a exigência de um certificado de vacinação completa contra a COVID-19, conhecido como passaporte da vacina.
Mais cedo, Bolsonaro também criticou a Anvisa por querer restringir a entrada de viajantes no país, em razão da variante Ômicron. “Estamos trabalhando com a Anvisa, que quer fechar o espaço aéreo. De novo, p*? De novo vai começar esse negócio?”


















