O Corpo de Bombeiros confirmou, neste domingo (9), 10 mortes causadas pelo desabamento de pedras em Capitólio (MG), e passou a confirmar suas identidades (veja abaixo). As vítimas estavam na mesma lancha que tinha o nome de “Jesus”, segundo o delegado regional da Polícia Civil, Marcos Pimenta.
Os dez mortos estavam hospedados em uma pousada em São José da Barra (MG). Eles eram familiares e amigos uns dos outros. Até a noite de domingo (9), cinco pessoas foram identificadas.
O dono da pousada era proprietário da lancha e também parente das vítimas. O piloto era funcionário dele, de acordo com informações da polícia.
Em relação aos feridos, a maioria sofreu ferimentos leves, mas pelo menos duas pessoas tiveram fraturas expostas e passaram por cirurgias em hospitais da região.
Veja abaixo quem são as vítimas da tragédia em Capitólio:
- Julio Borges Antunes, 68 anos, natural de Alpinópolis (MG).
- Maycon Douglas de Osti, 24 anos, nascido em Campinas.
- Camila da Silva Machado, 18 anos, nascida em Paulínia.
- Sebastião Teixeira da Silva, 67 anos, natural de Anhumas.
- Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57 anos, natural de Itaú de Minas.
Marlene e Sebastião eram casados. Maycon era namorado de Camila.
O delegado informou que já há informações sobre as outras pessoas que morreram, mas a polícia aguarda a resposta dos laudos e dos testes de DNA para ter a comprovação oficial da identificação.
Apesar de todas as vítimas terem sido localizadas, as buscas continuam para localizar mais pedaços de corpos e para verificar a possibilidade de que turistas solitários tenham desaparecido. O porta-voz do Corpo de Bombeiros de MG disse que não tem previsão para o fim das buscas.
Vítimas que ainda aguardam identificação oficial:
- Homem de 40 anos, natural de Betim (MG) – piloto da lancha
- Mulher de 43 anos, natural de Cajamar (SP)
- Homem de 35 anos, natural de Passos (MG)
- Jovem de 14 anos, natural de Alfenas (MG)
- Homem de 37 anos, natural de Itaú de Minas (MG)
Investigação
Ainda não se sabe o que provocou o acidente. Além da Polícia Civil, a Marinha informou que um inquérito será instaurado para apurar as causas do deslizamento de pedras no Lago de Furnas.
O prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva, disse em entrevista coletiva neste domingo que não nunca havia ocorrido acidente como este e, por isso, não há um estudo ou análise geológica sobre os paredões.