Para reforçar a imunização de adolescentes imunocomprometidos contra a Covid-19, o Ministério da Saúde recomenda a aplicação de uma dose de reforço neste público.
A orientação, para jovens entre 12 e 17 anos que se encaixam nesse grupo prioritário, foi publicada em nota técnica pela Pasta nesta quarta-feira (9).
A partir de agora, o Ministério da Saúde orienta que o esquema primário de vacinação desse grupo deve ser feito com três doses – primeira, segunda e a dose adicional – com intervalo de oito semanas entre elas.
O reforço – a quarta dose – deverá será aplicado 4 meses depois da terceira dose do esquema primário.
Apenas a vacina da Pfizer poderá ser usada nesses casos. Essa orientação já vale para a população adulta, com mais de 18 anos, com alto grau de imunossupressão. O governo federal estuda dar uma 4ª dose também para os idosos.
A imunossupressão é o enfraquecimento do sistema imunológico, responsável por proteger o corpo contra infecções.
Adolescentes imunossuprimidos incluem aqueles em hemodiálise, tratamento de câncer ou que vivam com HIV.
A decisão foi baseada em estudos científicos que mostram uma redução na efetividade dos imunizantes a partir de quatro meses após a conclusão do ciclo vacinal e na necessidade de reforçar a imunidade em grupos que são mais vulneráveis aos casos graves da Covid-19.
A vacina de RNA mensageiro, da Pfizer, produz uma resposta imune maior quando utilizada como dose de reforço.
Para quem tomou a dose única da Janssen e a dose de reforço, a orientação também é a aplicação de mais uma dose, com quatro meses de intervalo.
Portanto, o esquema vacinal deste imunizante fica estabelecido em três doses, dessa forma: dose única + dose de reforço entre dois e seis meses depois + dose de reforço a partir de quatro meses da última dose.