A inflação no acumulado de 12 meses atingirá o pico em abril ou maio, disse ontem (11) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Segundo ele, a quebra de algumas safras e a alta do petróleo no início do ano fizeram o BC ajustar as estimativas.
Popularmente a inflação é definida como o aumento contínuo, persistente e generalizado nos preços em geral. Tal subida nos preços pode ser sentida no aumento de preço dos alimentos, da gasolina, de remédios, nos aluguéis de imóveis ou qualquer outro produto ou serviço que afete nossas vidas.
Até recentemente, o Banco Central acreditava que a inflação atingiria o ponto mais alto em janeiro e fevereiro, antes de começar a desacelerar.
Para ele, o Brasil está sendo pressionado por fatores internacionais, mas a inflação brasileira tem peculiaridades, com os preços de energia e de combustíveis subindo mais que no resto do mundo.
Em janeiro, a inflação foi de 0,54%. No mês anterior, tinha ficado em 0,73%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse foi o maior resultado para o mês de janeiro desde 2016, quando atingiu 1,27%.
O resultado foi influenciado, principalmente, por alimentação e bebidas.
O presidente do Banco Central apresentou uma estimativa segundo a qual o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) estaria em 6,7% nos 12 meses terminados em janeiro se os custos de energia e de combustíveis estivessem na média de outros países. No mês passado, o índice estava em 10,38% no acumulado de 12 meses.
















