O comandante do 16º Batalhão de Polícia Militar de Guarapuava, Major Flávio Ferraz, comunicou neste sábado (23), a morte do cabo Ricieri Chagas.
O militar foi atingido na cabeça por um disparo de arma de fogo durante a tentativa de mega-assalto a uma transportadora de valores da cidade no domingo (17). Ele estava em uma viatura que foi alvejada na saída do batalhão.
Ricieri teve morte cerebral confirmada e, acordo com informações da PM, a família autorizou a doação de órgãos do policial. A captação está prevista para 8h de domingo (24).
O governador Ratinho Júnior (PSD) decretou luto oficial de três no Paraná, a partir deste sábado (23), devido a morte do cabo.
A Prefeitura de Guarapuava também decretou luto oficial de três dias, período em que a bandeira municipal ficará hasteada a meio mastro em todos os órgãos públicos em sinal de respeito. O militar deixa esposa e dois filhos.
Ricieri foi a única vítima do ataque que morreu. Junto a ele, outros dois policias e um cachorro estavam no veículo alvejado: o cabo Wendler, que não se feriu e foi salvo de um tiro de fuzil que acertou o celular dele; e o cabo José Douglas Bonato, que foi baleado na perna e recebeu alta do hospital. O animal não se feriu.
Todos eles deixavam a sede do 16º batalhão quando foram surpreendidos por parte do grupo criminoso, que fez diversos disparos contra a viatura
Terror em Guarapuava
Na noite de domingo (17), mais de 30 criminosos fortemente armados tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores. Dois policiais e um morador ficaram feridos.
A PM acredita que o assalto tenha sido motivado porque há grande montante de dinheiro na sede da Proforte. Os assaltantes fizeram moradores reféns e fecharam os acessos da cidade.
Ainda conforme a PM, os criminosos estavam equipados com mochilas de mantimentos, kits de primeiros socorros e capacetes balísticos, porém não conseguiram roubar nada.
O comandante-geral da PM, coronel Hudson, afirmou que foram apreendidos oito veículos, sendo cinco blindados, sete fuzis, dois ponto 50, e capacetes balísticos.
Dois dias depois, a polícia encontrou um depósito com armas em um sítio no interior de São Paulo, e acredita que possa pertencer à quadrilha que atuou no Paraná.


























