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Delegado comenta laudo do IML sobre morte de criança em Rio Negrinho

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O corpo de Ítalo foi localizado em uma das curvas do rio próximo da casa onde morava com a mãe.

O laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) sobre a morte de Ítalo Gonçalves, de 5 anos, descartou a possibilidade de crime no óbito do garoto. O documento foi produzido na noite de terça-feira (7), horas após o corpo ser encontrado na curva de um rio em Rio Negrinho.

​O resultado técnico foi confirmado pelo delegado Rubens Passos de Freitas, responsável pela investigação do caso.

Conforme Freitas, o corpo estava em avançado estado de decomposição e, por este motivo, não é possível determinar com exatidão a causa da morte. No entanto, a análise não apresentou qualquer sinal de violência interna ou externa. Além disso, os órgãos, assim como a estrutura óssea, estavam preservados. 

Segundo o investigador, a possibilidade é de afogamento. 

“O que interessava pra gente era verificar os laudos pra ver se havia alguma lesão interna ou externa, até mesmo algum sinal de abuso [sexual], ou fratura nos ossos, pra ver se havia alguma possibilidade dele ter sido agredido e jogado no rio, mas já foi descartado. O laudo está bem completo, e descartou qualquer possibilidade neste sentido”, sustenta o delegado. 

Outro indicativo que anula a probabilidade de crime, segundo Rubens, é que nenhuma imagem de câmeras de segurança instaladas na região analisada pela polícia inidicou que alguma pessoa tenha tido contato com o menino no dia do desaparecimento. 

Com base no estado em que o corpo foi encontrado, o delegado acredita que ele tenha caído na água já no dia 29 de maio, quando foi visto pela última vez. 

“Não é possível precisar exatamente o dia, mas pelo que a perícia falou, já estava há bastante tempo lá [na água]. Até porque foram feitas diversas buscas na região toda, em toda cidade com câmera. A polícia toda ficou mobilizada neste sentido, os bombeiros também não sairam da rua, fizeram um ponto de encontro e não saíram dali, então certamente foi neste dia”, reforça. 

Rubens explica que “o local onde o cadáver da criança estava é fundo e, possivelmente, tenha ficado preso embaixo de galhos às margens do afluente, onde tem uma espécie de banco de areia por baixa da água. Do local onde estava o chinelo, são alguns metros pra frente no sentido da correnteza. Agora, que diminuiu um pouco do nível do rio e com a própria deterioração do cadáver, acabou emergindo”.  

João Ricardo, tenente do Corpo de Bombeiros Militar que atuou nas buscas, já havia explicado que, por conta do frio e, consequentemente, a água mais gelada, um corpo poderia demorar até seis dias para boiar, por isso as buscas pelo menino estavam focadas no rio.

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