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Policial que atirou em tesoureiro do PT é transferido de hospital; estado de saúde é grave

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O secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil investigará as motivações do crime.

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O policial penal federal, Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), foi transferido de hospital na noite desta segunda-feira (11).

O motivo da transferência não foi informado, contudo, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, o estado de saúde do policial é grave, porém estável.

Nesta segunda a Justiça decretou a prisão preventiva de Guaranho. A vítima Marcelo Arruda, de 50 anos, foi baleado na noite do sábado (9) na própria festa de aniversário – com temática do Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Lula. Ao ser atingido por Guaranho, Arruda, que estava armado, revidou e atingiu o policial.

 Marcelo Arruda comemorava os 50 anos de idade quando foi baleado — Foto: Arquivo pessoal

Marcelo Arruda chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O corpo dele foi enterrado nesta segunda. Ele deixa a esposa e quatro filhos.

De acordo com o boletim de ocorrência do caso, Guaranho chegou ao local de carro, acompanhado por uma mulher e um bebê. Em postagens recentes no Facebook, o policial penal mostra um recém-nascido, que os amigos na rede social identificam como sendo filho dele.

Também segundo o B.O., o policial penal desceu do carro, armado, gritando: “Aqui é Bolsonaro!”. Nas redes sociais, suas publicações tratam principalmente de apoio ao presidente ou a aliados de Jair Bolsonaro. Guaranho não era conhecido de ninguém na festa nem foi convidado.

Segundo a Polícia Civil, Guaranho também era um dos diretores da associação onde o crime aconteceu. A informação foi passada pela delegada Iane Cardoso, em coletiva de imprensa realizada no domingo (10). A presidência da associação informou que o atirador ocupava o cargo de secretário na diretoria da entidade.

O secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil investigará as motivações do crime.

Também nesta segunda (11), deputados e senadores fizeram, durante sessão do Congresso Nacional, um minuto de silêncio em razão do assassinato do guarda municipal e dirigente municipal do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, em Foz do Iguaçu (PR).  Para o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, o combate à atual onda de intolerância e ódio deve ser um compromisso dos líderes políticos e da sociedade.

— “Gostaria, em nome da Presidência do Congresso Nacional, de uma vez mais manifestar a nossa solidariedade, os nossos sentimentos à família de Marcelo Arruda, barbaramente assassinado. As imagens são chocantes, repugnantes, muito impactantes. De fato, está mais do que demonstrado que nós não podemos nos render ao ódio e à violência na política ou em qualquer seara da nossa vida” — afirmou.

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