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Mulher é presa, suspeita de envolvimento na chacina ocorrida em Irati

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A mulher é cunhada de um policial militar, que foi preso dentro de uma delegacia, suspeito de ser o autor dos crimes.

A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (26), uma mulher suspeita de envolvimento em uma chacina que deixou cinco mortos em Irati (PR), em junho deste ano. Ela foi detida em uma residência de Piracicaba, em São Paulo.

De acordo com a Polícia Civil, ela é cunhada de um policial militar que foi preso suspeito do crime. Após provas levantadas contra o militar durante as investigações, ele foi preso dentro de uma delegacia.

Local onde aconteceram os crimes em Irati. Foto: Eduardo Andrade/RPC

O caso aconteceu no dia 16 de junho, quando as cinco vítimas foram mortas a tiros e golpes de facão dentro de um mesmo terreno com três casas.

Um casal, Jaine Shaiane Fernandes, de 27 anos, e Wellington Vieira de Andrade, de 21, estava em uma das casas, deitado na cama e assistindo TV, quando foi executado em frente à filha de sete meses. A criança não se feriu.

O alvo seria somente o jovem de 21 anos. As outras três vítimas, que estavam no mesmo pátio, foram ‘queima de arquivo’, segundo a polícia.

A mulher que foi detida permanece sob custódia na cidade paulista, enquanto o policial militar está preso no quartel da PM em Irati.

Suspeita foi presa na cidade de Piracicaba, em São Paulo. Foto: Polícia Civil/Divulgação

Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime foi uma briga entre a família do policial e uma das vítimas. À época, a suspeita era que a motivação do crime havia sido um acerto de contas em virtude de uma briga.

As vítimas são quatro homens e uma mulher. Como houve a morte de muitas pessoas ao mesmo tempo, o ocorrência foi classificada como uma chacina/massacre, “e cometida com muita crueldade”, relatou na época o delegado da 41ª Delegacia Regional de Irati, Paulo César Ribeiro. “Um golpe com faca abriu o rosto de uma das vítimas”, informou.

Outros dois envolvidos no crime foram identificados, mas permanecem foragidos. Eles não são militares, mas têm proximidade com o PM já preso e facilitaram a fuga do homem, além da ação no próprio local, informou a Polícia.

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