Criada em 2009, mas suspensa há duas edições por causa da pandemia, a Olimpíada Rural de Turvo, na região central do Paraná, voltou a ocorrer no último fim de semana, no Estádio Municipal da cidade, de forma inteiramente gratuita. Os quatro dias de evento (de quinta a domingo) foram repletos de diversão e entretenimento para o público (veja galeria de fotos abaixo).
A organização foi simples, sem luxo. Um pouquinho da rotina de produtores e associações rurais do município serviu como inspiração para 10 provas e cerca de 500 participantes inscritos.
As provas, como debulhar a maior quantidade de espigas em menos tempo, arremesso de milho em uma cesta e a Pega do Porco (correr atrás de um porco na lama), além de divertidas, são um resgate cultural de práticas do cotidiano do homem do campo, que no decorrer do tempo já não são tão comuns.
Apesar da competição, as provas ganharam a cidade como um momento de celebração. “Conseguir reunir o povo para nós nos divertirmos, para nós é diversão”, ressaltou o produtor de leite Aguinaldo Maniko.
A olímpiada rural levou, além dos participantes, muitas famílias para a arquibancada. O objetivo, segundo os organizadores, é fortalecer as associações locais. O evento também contou A ExpoMate, Fazendinha, Parque de diversões para as crianças, Praça de Alimentação e shows musicais. No domingo (11), ultimo dia do evento, teve gaitaço e mateada, e no almoço a típica costelada.
“Tivemos a ideia, conversa entre as associações do nosso município para criar uma competição que fortalecesse as associações rurais e também promovesse o trabalho deles, que ficasse de uma forma melhor a divulgação do trabalho deles, do dia a dia do campo”, explicou o organizador Flávio Luis de Oliveira. Ao todo, 12 associações rurais do município participaram da olímpiada.