Para comemorar o centenário da primeira transmissão de rádio no Brasil, celebrada neste 7 de setembro, a Rádio Nacional resgata a emoção das radionovelas e presenteia, na data, os ouvintes com uma obra original da emissora pública preservada em seu valioso acervo: A Corrida do Ouro.
A produção de radiodramaturgia entra no ar às 21h. Além de curtir os episódios na programação de segunda a sexta, a audiência tem a oportunidade de escutar a história em formato de podcast nas plataformas digitais. O clássico fica disponível no Spotify, no YouTube e no site da Rádio Nacional.
Com 72 capítulos e apresentada originalmente em 1985, a trama acompanha uma história de amor marcada pela disputa por uma possível herança milionária. Romance, mentiras, ambição e assassinato são alguns dos elementos presentes no enredo.
A ficção, escrita por Rodrigues Aguiar, tem cerca de 20 minutos por episódio. Narrada por Aurélio de Andrade, a radionovela A Corrida do Ouro revela os conflitos pela herança que o moribundo Osmar (Nilton Narros) deve deixar para a filha Lídia (Maralize), situação que divide a família.
Criada em colégio interno, a ingênua jovem será uma presa fácil para homens inescrupulosos que se aproximam com o objetivo de conquistá-la e dar um golpe do baú. Personagens fortes lidam com os desafios de suas trajetórias, em uma obra em que o amor pode surgir mesmo diante de tanta confusão.
Valorização de conteúdos históricos
Recuperada da mídia original no formato das fitas de áudio em rolo, a obra integra o patrimônio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que faz a gestão da Rádio Nacional. O raro e exclusivo conteúdo preservado foi digitalizado pelos profissionais do corpo técnico da empresa.
A iniciativa reconhece a importância do veículo na semana em que se completam os 100 anos da primeira transmissão de rádio no país. Para valorizar a data histórica e reverenciar a era de ouro do rádio, a Nacional leva ao ar todo o encanto das radionovelas conservadas no acervo.
Em dezembro de 2021, a emissora reformulou a programação e lançou uma faixa voltada às radionovelas com a reestreia do clássico A Vidente e o Vigarista (1980), em horário nobre, às 21h. A obra de Amaral Gurgel está disponível nas plataformas digitais da Rádio Nacional. Ouça aqui.
Desde agosto, outra produção do mesmo autor abre uma nova sessão dedicada à radiodramaturgia. A histórica trama “Poronga, Terçado e Coragem” (1979) está no ar de segunda a sexta, às 18h, pela Nacional. Além da programação, o conteúdo ainda pode ser conferido nas redes da emissora.