Um homem caiu no lado argentino das Cataratas do Iguaçu, nesta segunda-feira (17). Ele teria subido na grade de proteção de uma das passarelas. Bombeiros de Puerto Iguazú, agentes da Polícia de Misiones, militares da Prefeitura Naval Argentina e guardas-florestais atuam no resgate desde as 11h da manhã, contudo a alta vazão da água dificulta.
A polícia informou que tomou conhecimento do evento às 10h55, quando os Guardas Florestais Nacionais notificaram que uma pessoa (do sexo masculino) havia jogado, ou caído, da primeira sacada de Salto Bossetti, nas Cataratas do Iguaçu, desaparecendo da superfície, perdendo-se nas águas do rio Iguaçu que encontra um fluxo extraordinário devido à enchente.
“Após as primeiras averiguações foi apurado que o homem, cuja identidade é desconhecida e até o momento não há vestígios de seu paradeiro, não estava com um grupo guiado. Ele deixou seus chinelos perto do parapeito e se jogou no vazio”, relata o jornal El Territorio em sua edição online no fim da tarde de hoje. O homem teria cerca de 60 anos, segundo o depoimento dos turistas que lá estavam.
Devido ao caudal de água, os Bombeiros Voluntários não puderam entrar no local e o setor foi fechado devido ao ocorrido.
Já o jornal Clarín publicou que o guarda-florestal chefe, Héctor Ball, relatou que um guia turístico lhe disse que um homem chegou à primeira sacada das Cataratas, subiu no parapeito para tirar uma foto, perdeu o equilíbrio e caiu. No entanto, também está sendo investigado se foi um suicídio.
Não é a primeira vez que algo assim acontece no Parque Nacional do Iguaçu. O último caso de queda ocorreu em agosto de 2019, no Salto 2 Hermanas.
Durante a manhã, uma parte da passarela do lado argentino das Cataratas do Iguaçu já havia sido fechada após um trecho ceder. A vazão d´água registrada é o segundo maior volume da história do Parque Nacional, estando três dias acima da média desde a última quinta-feira (13).
Às 11h desta segunda, a vazão nas Cataratas do Iguaçu, medida pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), era de 5.370 metros cúbicos por segundo (m³/s).