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Filho que matou o pai de criação, e incendiou a casa, é condenado a 17 anos em Lages

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O pai aconselhava que o jovem deixasse de lado a preguiça e o comportamento reprovável, sendo esta a motivação do crime.

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O Ministério Público de Santa Catarina obteve a condenação do homem que matou o pai por não gostar de ouvir seus conselhos para que deixasse a preguiça de lado e mudasse o comportamento reprovável que tinha.

Os jurados reconheceram o crime de homicídio qualificado, com emprego de fogo e o Juízo fixou a pena em 17 anos e 26 dias de reclusão em regime inicial fechado. O réu já possui antecedentes criminais.

O fato aconteceu em 1º de abril de 2018, no bairro Centenário, em Lages, na Serra catarinense.

Segundo consta nos autos, naquela madrugada o réu Jonathan Oliveira de Lima, na época com 26 anos, conhecido como “Alemãozinho”, atacou Assis Carlos da Silva, seu pai de criação, com uma faca, causando várias lesões em seu corpo.

Na sequência, ele incendiou a casa onde ambos moravam para assegurar a execução do crime e também para simular outra causa para a morte do homem. A residência foi totalmente destruída pelo fogo e a vítima, de 48 anos, morreu carbonizada, conforme cita o laudo cadavérico.

Alemãozinho matou o próprio pai por não gostar de ouvir conselhos para que deixasse a total ociosidade em que vivia e adotasse um novo estilo de vida.

A Promotora de Justiça Cassilda Santiago Dallagnolo diz que a justiça foi estabelecida pelo Conselho de Sentença. “Os jurados analisaram todos os detalhes do crime e concluíram que o caminho era a condenação, para alívio da sociedade lageana”, diz ela.  

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