Pelo menos seis corpos foram encontrados carbonizados dentro de um veículo neste domingo (8) em Joinville, no Norte do estado. As vítimas trabalhavam juntas na mesma empresa e moravam na mesma casa, que também foi incendiada. Devido às condições dos corpos também não foi possível identificar se havia sinais de violência, o que deverá ser apontado pela Polícia Científica.
O caso chocou a cidade pela violência e é investigado pela Delegacia de Homicídios da cidade. Nenhum responsável pela chacina foi identificado ou preso.
De acordo com a polícia, 10 homens moravam na casa e trabalhavam em uma empresa terceirizada que prestava serviços para a Celesc, estatal de Santa Catarina do setor elétrico.
O delegado Dirceu Silveira Júnior, da Delegacia de Homicídios, informou preliminarmente que um desentendimento entre uma das vítimas e um dos suspeitos do crime motivou a violência.
Silveira detalha que horas depois da discussão, pelo menos 20 suspeitos teriam voltado até a residência, espancado as vítimas e ateado fogo no imóvel, como retaliação pela discussão. A Polícia Civil não confirmou se mais moradores foram levados pelos criminosos ou se apenas as seis vítimas foram transportadas nos carros. Também não se sabe se os mortos foram assassinados antes ou se estavam vivos quando o carro foi queimado.
Na casa, havia três carros pertencentes à empresa onde as vítimas trabalhavam e que foram usados para transportá-los até uma estrada próxima do fim da Rodovia do Arroz, no bairro Vila Nova.
No local, um dos veículos, modelo Fiat Uno, foi encontrado carbonizado por moradores, por volta de 10h. À princípio, segundo o delegado, foi possível perceber seis corpos no veículo, mas somente a perícia poderá precisar o total exato de mortos.
Todos as vítimas eram naturais do Paraná, da região de Palmas, Cruz Machado e União da Vitória, e viviam de aluguel na residência para trabalhar em uma empresa de prestação de serviços de roçada e limpeza de vias públicas. Uma investigação foi aberta e a polícia segue em busca de identificar os suspeitos e os mortos.