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Movimento dos Sem Terra volta a falar em ocupar terras para garantir a reforma agrária

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O MST anunciou que irá acumular forças no próximo período, “entendendo que sem organização, formação e mobilização não haverá nenhuma mudança verdadeira no país”.

Com a representação de delegações de 22 estados do país, o Movimento dos Sem Terra (MST) realizou ao longo desta semana, uma reunião com a Coordenação Nacional do Movimento, em Luiziânia (GO).

A atividade ocorreu em um período de simbologia para o Movimento, em especial pela comemoração dos 39 anos da fundação do MST, celebrado no último dia 22, e as celebrações à conquista da posse do presidente Lula em 2023, luta pela qual o Movimento se engajou ao longo do último ano.

Nesse primeiro encontro desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República, o MST definiu suas diretrizes para 2023. Num texto ao povo brasileiro, batizada “Carta de Luziânia”, o Movimento diz que “arrancou nas ruas e nas urnas uma importante vitória para o povo brasileiro ao eleger Lula presidente”.

Os Sem Terra criticaram o agronegócio — “que concentra terras, destrói a natureza, promove o desmatamento e nos envenena com agrotóxicos”. Segundo afirmaram os líderes, a ideia é montar grupos para tomar terras pelo país, como ocorreu no começo do primeiro governo Lula, em 2003.

“Viva a luta por Reforma Agrária Popular! Viva o direito legítimo dos povos em ocupar os latifúndios e romper as cercas da destruição. Seguiremos pisando ligeiro, rumo aos 40 anos do MST!”, diz o texto.

Uma reportagem do Estadão, publicada no final de 2006, diz que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi a entidade que atua no campo que mais invadiu propriedades no primeiro mandato do petista. O MST foi o responsável por 70% das invasões de terra registradas nos quatro anos (de 2003 a 2006).

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