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“População resiste muito em acreditar nos alertas”, diz Defesa Civil

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A Defesa Civil do Estado havia emitido um alerta para chuvas intensas no litoral paulista, dois dias antes da tragédia.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, falou nesta terça-feira (21), sobre a tragédia causada pelas fortes chuvas no litoral norte de São Paulo que causou deslizamentos exatamente em áreas de risco. De acordo com o ministro, desde quinta-feira (16), devido aos alertas de chuva, a Defesa Civil Nacional teve reuniões com autoridades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

Segundo ele, o Brasil tem um sistema de Defesa Civil bem estruturado e organizado. “Temos uma comunicação vertical muito assertiva no que diz respeito estados e União”. Porém, Góes acredita que muitos municípios ainda precisarem se organizar mais. O ministro disse que a população resiste muito em acreditar nos alertas.

Na quinta-feira (17), dois dias antes da tragédia, a Defesa Civil de São Paulo havia emitido um alerta para chuvas intensas no Estado, onde o litoral norte do estado deveria ser o mais impactado. Com o solo encharcado, havia riscos de deslizamentos em regiões de encosta. Infelizmente foi o que aconteceu.

“É bom a gente lembrar quem está lidando com informações. As pessoas, às vezes, tendem a querer acreditar que não vai acontecer [um desastre]. Então acabam ficando nas suas casas, ou se deslocando [para o local onde foi dado o alerta], como é o caso do litoral paulista norte, uma região belíssima, de turismo muito forte, sempre muito buscada nesses períodos”.

A tragédia já contabiliza 48 óbitos, 23 feridos, além de 766 pessoas desabrigadas e outras 1730 desalojadas.

Segundo o Secretário Nacional de Defesa Civil, Wolnei Wolff, os próximos dias ainda devem ser de tensão, já que a previsão é ainda de muita chuva na região.

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