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Michael Schumacher: Após quase 10 anos, o que se sabe sobre a saúde do heptacampeão mundial

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Em 2019, Schumacher foi levado a Paris para um tratamento experimental com células-tronco, mas não houve informações sobre resultados positivos.

Michael Schumacher faturou sete títulos mundiais de Fórmula 1. Teve recordes superados apenas por Lewis Hamilton nas últimas temporadas. Um acidente sofrido em 2013 tirou de cena um dos maiores nomes do automobilismo mundial. As informações sobre seu estado de saúde, no entanto são bastante limitadas, mesmo após o lançamento do documentário da Netflix, “Schumacher”, em 2021.

Periodicamente, amigos da família que conviveram com o heptacampeão no auge de sua carreira na Fórmula 1 comentam como está seu estado de saúde, mas sem dar detalhes, protegendo o interesse da mulher do piloto, Corinna Betsch, que prefere a discrição.

Michael Schumacher (à direita) esquiando ao lado de Lucas Badoer, então piloto de testes da Ferrari, no resorte de Madonna di Campiglio, na Itália em janeiro de 2003. Foto: Reuters

Um dos poucos que mantém contato com os familiares é Jean Todt, ex-presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, escuderia onde Schumacher trabalhou ao lado de Rubens Barrichello, porém também mantém extrema discrição sobre o assunto.

No mês passado, Eddie Jordan, ex-chefe da equipe de Michael Schumacher, contou alguns detalhes sobre o estado de saúde do heptacampeão ao tabloide britânico The Sun. Segundo o irlandês, Schumacher está “lá, mas não está”. Disse também que a esposa, Corinna, vive como se fosse uma prisioneira: “Há quase 10 anos ela não sai de casa. Vive de maneira extremamente discreta hoje, quase como uma prisioneira.

O ACIDENTE

Em 29 de dezembro de 2013, Schumacher sofreu um acidente enquanto esquiava na estação de Meribel nos Alpes franceses. O alemão estava em uma área perigosa não demarcada entre duas pistas. Ele usava capacete, mas bateu a cabeça e sofreu uma grave traumatismo craniano que o deixou em coma por meses.

Em junho de 2014, o ex-piloto acordou do coma e foi transferido para outro hospital, saindo de Grenoble para Lausanne, na Suíça. Em setembro do mesmo ano, Schumacher deixou o hospital para seguir com o tratamento em sua casa, em Lake Geneva, na Suíça, onde foi montada uma UTI.

Em 2019, Schumacher foi levado a Paris, capital francesa, para um tratamento experimental com células-tronco. Mas não houve informações sobre resultados positivos. Ele estaria acordado, respirando sem ajuda de aparelhos, mas impossibilitado de se comunicar.

O ex-piloto de Fórmula 1, Michael Schumacher, e a esposa, Corinna – Getty Images.

Sem detalhes dos médicos e dos familiares, Schumacher passou a ser cuidado pela mulher e por uma equipe médica. Sempre houve esperança de sua recuperação. Havia uma expectativa que a família do alemão se mudasse para Mallorca, na Espanha, mas isso não aconteceu.

O filho do piloto, Mick Schumacher, piloto reserva da Mercedes na atual temporada da Fórmula 1, tampouco comenta sobre o estado de saúde do pai.

Uma das poucas vezes que a esposa de Schumacher, Corinna, falou ao público foi no documentário “Schumacher”, da Netflix, no qual ela dá um depoimento comovente sobre o estado de saúde do marido.

“Todo mundo sente falta de Michael, mas ele está aqui. Diferente, mas ele está aqui e isso nos dá força, eu acho”. Nas poucas informações, representantes da família disseram que Schumacher se recupera lentamente. Pietro Ferrari, filho do dono da escuderia italiana, disse uma vez que o piloto alemão não consegue se comunicar.

Os amigos que frequentam a casa ou que têm alguma informação preferem respeitar os pedidos de discrição de Corinna. Ela sempre respeitou os amigos do marido da F-1, como pilotos e chefes de equipe, mas nunca abriu sua casa para que eles pudessem ver Michael.

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