O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, afirmou nesta segunda-feira (10), que o homem que matou quatro crianças com uma machadinha, e feriu outras cinco, em ataque a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, agiu sozinho. A afirmação foi feita após a conclusão da perícia do celular do assassino.
Para ajudar nesse trabalho, foi usado um programa israelense, que permite recuperar informações mesmo que elas tenham sido apagadas do aparelho.
O delegado Ronnie Esteves disse que o assassino fala em depoimento que foi influenciado. “Ele cita uma pessoa e essa pessoa já foi identificada, será ouvida, mas não apresenta nada. Só cita que vinha sendo perseguido, ameaçado por essa pessoa a praticar um massacre em escola”.
O delegado-geral divulgou que os policiais pretendem ouvir todas as pessoas na investigação entre esta segunda (10) e terça (11).
Além disso, a investigação solicitou exame de sangue para descobrir se o criminoso estava sob o efeito de drogas no momento que invadiu a escola.
A Polícia Civil descartou já no primeiro dia que o ataque tenha sido estimulado por um jogo online, informação que circulava nas redes sociais no dia em que aconteceu o atentado.
Boa parte da apuração sobre o ataque tem sido feita na Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Blumenau. Ao final do inquérito, a polícia vai decidir se pede ou não avaliação psicológica sobre a sanidade do assassino.



