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O menino de 2 anos que desapareceu no final de abril em São José, na Grande Florianópolis, e foi encontrado em São Paulo após uma semana, retornou ao estado catarinense na tarde desta segunda-feira (15). Entre o dia em que foi resgatado e o retorno a Santa Catarina, a criança ficou em um abrigo de São Paulo. A partir de então, a Justiça decidiu que o menino retornaria para a cidade catarinense em que nasceu, onde permanece sob a guarda do Estado.
A criança foi trazida por uma equipe de profissionais da Polícia Militar e da Polícia Civil de Santa Catarina. Uma oficial de Justiça do fórum da comarca de São José também acompanhou a missão.
Ele foi entregue a um abrigo por volta das 16h, onde permanecerá até a Justiça decidir sobre a guarda dele, segundo o governo de Santa Catarina. Não há prazo para decisão.
Para proteger a criança e em respeito ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o horário da transferência e o local do abrigo não foram divulgados. A Justiça também proibiu a divulgação de qualquer imagem do menino.
O inquérito policial deve ser concluído em 30 dias, podendo ser prorrogado caso haja a necessidade. Por se tratar de um menor de idade, o processo corre em segredo de Justiça.
Mãe fala pela primeira vez
Uma semana após o encontro da criança, a mãe do menino, que entregou o filho ao casal, falou ao Fantástico, no domingo (14). Mãe solo, ela preferiu não ser identificada.
Ela diz que, durante a gravidez, em 2020, participou de um grupo numa rede social, de apoio a mães. E foi quando passou a trocar mensagens com Marcelo Valverde Valezi”, de São Paulo, preso com a criança.
“Ele contou a história dele, que ele é ‘tentante’ junto com a mulher dele, já tiveram diversos abortos”, relata a mãe. E as propostas, segundo ela, começaram: “Ele falava muito que se eu botasse uma criança no mundo para sofrer, aquilo ia me gerar carma, gerar carma na criança, então ele foi usando tudo o que ele podia”.
O bebê nasceu em abril de 2021. No mês passado, três anos depois dos primeiros contatos, ela e Marcelo voltaram a se falar com mais frequência.



























