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Corpo de bebê que desapareceu em parque no Paraná é encontrado

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Corpo foi encontrado após sete dias de buscas, a 9 km do local onde foi visto pela última vez.

O corpo de uma criança encontrado no Ribeirão Três Bocas no começo da tarde desta sexta-feira (16), na zona rural de Londrina, é do bebê Thiago Rocha. A informação é do Corpo de Bombeiros.

O menino de dois anos estava desaparecido desde o último sábado (10). O corpo foi encontrado em uma área a cerca de 9 quilômetros do Parque Daisaku Ikeda, último local onde o bebê foi visto.

Em depoimento à Polícia Civil, a mãe do menino afirmou que estava no parque com o filho e o namorado dela. O bebê foi colocado no carro assim que o casal começou a se organizar para ir embora do local, que está desativado há sete anos. A entrada no espaço é proibida.

No trajeto para casa, a dois quilômetros do parque, a mãe percebeu que o menino não estava no veículo. Ao retornar para o local, ela e o namorado não encontraram Thiago.

Como o corpo foi encontrado

No início da tarde, equipes do Instituto Médico-Legal (IML), da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros foram para o local. Conforme a corporação, o corpo foi encontrado durante as buscas, iniciada ainda na semana passada.

Uma força-tarefa foi montada para encontrar o menino — Foto: Polícia Civil/Divulgação

De acordo com a tenente Luana da Silva Pereira, a criança foi identificada como sendo Thiago Rocha pelas roupas encontradas, uma camiseta verde e uma calça preta. São as mesmas peças que a mãe do menino disse à polícia que estavam com ele.

O corpo foi encaminhado para o IML de Londrina, que vai identificar a causa da morte. Uma perícia inicial não encontrou sinais de agressões no menino.

Segundo o delegado de Homicídios de Londrina, João Reis, que investiga o caso, somente os exames de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) vão definir se o bebê morreu ou não afogado. O resultado costuma levar até 10 dias para ser divulgado.

“A principal hipótese é que o corpo estivesse no ribeirão, o que foi confirmado. Agora, o IML vai apontar o motivo da morte do Thiago, se ele morreu afogado ou não, por exemplo. Em uma análise preliminar, não podemos identificar se há ferimentos no cadáver”, afirmou.

De acordo com o delegado, ainda não é possível dizer se houve algum tipo de negligência do casal. Uma perícia feita pelo Instituto de Criminalística no carro não encontrou vestígios de sangue.

Em depoimento, a babá de Thiago afirmou nunca ter visto sinais de maus-tratos no bebê. A declaração fez o delegado de Homicídios a descartar essa possibilidade no inquérito.

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