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Júri decide sentença de catarinense presa com cocaína na Indonésia

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Defesa se diz aliviada com resultado, já que país prevê pena de morte para casos do tipo.

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Presa desde janeiro após ser flagrada no aeroporto de Bali, na Indonésia, com quase 3 quilos de cocaína, a brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias foi julgada nesta quinta-feira (8) no país asiático e recebeu pena de 11 anos de prisão mais o pagamento de 1 bilhão de rúpias indonésias, o equivalente a cerca de R$ 300 mil.

O resultado foi informado pela defesa dela, que tratou a sentença como “milagre”, pois para casos do tipo estão previstas penas severas como prisão perpétua e até a morte. O advogado Davi Lira da Silva, que representa a família da jovem no Brasil, disse que se a multa não for paga, serão acrescidos mais dois anos à pena.

Manuela Vitória, de 19 anos, foi presa na Indonésia — Foto: Redes Sociais/ Reprodução

Em maio, o Ministério Público da Indonésia havia pedido que a jovem fosse condenada a 12 anos de prisão. Manuela, que partiu de Florianópolis para Bali com a cocaína apreendida na bagagem, em dezembro de 2022, segue presa.

Com a condenação, ela seguirá em regime fechado no país, informou Davi Lira. O defensor diz que não há possibilidade de ela cumprir a pena no Brasil e que futuramente poderá haver a progressão de regime.

“Onze anos de prisão, que acredito que pode ser cumprido de 6 a 7. A defesa se sente feliz. O termo usado por mim e pelos outros defensores é milagre”, contou Lira.

Em 2015, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi executado (fuzilado) na Indonésia por tráfico de drogas, sendo o primeiro brasileiro condenado à morte no exterior. No mesmo ano, Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42, foi executado por um pelotão de fuzilamento após passar 11 anos em uma prisão na Indonésia.

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