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Homem que foi enviado vivo para funerária ‘morre’ pela 2ª vez, no Paraná

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O hospital onde ele estava internado atestou o óbito e a funerária recolheu o corpo para prepará-lo para o velório, porém funcionários perceberam sinais vitais e acionaram o SAMU.

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Uma situação incomum foi registrada em Umuarama (PR), quando agentes funerários, que preparavam um corpo para o velório, descobriram que o morto, na verdade, estava vivo.

Entenda o caso: Um homem de 57 anos estava internado no Hospital Nossa Senhora Aparecida, que atestou seu óbito na noite de ontem (17). O corpo então foi enviado à Umuprev, empresa que presta serviço funerário na cidade. 

Enquanto o corpo era preparado para o velório, o homem apresentou sinais vitais. Segundo a empresa funerária, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e o médico socorrista constatou que o homem estava realmente vivo. Ele foi encaminhado para o mesmo hospital que estava internado. O estado de saúde dele naquela ocasião não foi divulgado.

Nesta terça-feira (18), a unidade de saúde informou que o paciente acabou morrendo. A Administração de Cemitérios e Serviços Funerários da cidade confirmou que foi acionada na manhã desta terça (18) para recolher o corpo dele. A causa da morte do homem ainda não foi oficialmente confirmada.

Hospital Nossa Senhora Aparecida em Umuarama — Foto: Raphael Costa/RPC

A empresa que presta serviço funerário ao município, confirmou que, desta vez, o homem não apresentava sinais vitais, permitindo que ele fosse encaminhado para velório e sepultamento em Alto Piquiri, próximo a Umuarama.

Em nota, o Hospital Nossa Senhora Aparecida informou que os profissionais envolvidos foram afastados das atividades e uma sindicância interna foi aberta para apurar o fato.

A Polícia Civil informou que abriu um inquérito para investigar o caso:

“A Polícia Civil informa que instaurou procedimento para apurar o caso do homem que teve o óbito constatado e, posteriormente, apresentou sinais vitais e foi novamente encaminhado ao hospital.

Serão requisitados os documentos médicos produzidos por ocasião da constatação do óbito, além da identificação da equipe médica envolvida no caso, os quais serão chamados a prestar esclarecimentos.

No momento, como as investigações estão na fase inicial e ainda não foram produzidas novas informações além daquelas já veiculadas, não serão concedidas entrevistas, o que será feito em momento oportuno, com maior conjunto de informações reunidas”.

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