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O que é o Hamas e por que o Brasil não o considera grupo terrorista?

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Grupo islâmico exige a destruição do estado judeu.

A palavra “Hamas” é um acrônimo para “Harakat Al-Muqawama Al-Islamiyya” – que em tradução livre significa “Movimento de Resistência Islâmica”. O grupo radical islâmico detém poder na Faixa de Gaza. Atuando como misto de organização social e facção armada, prega destruição de Israel e é tido como terrorista por grande parte do Ocidente.

O Hamas foi fundado em 1987 durante a primeira Intifada, ou revolta palestina. Sua carta fundadora de 1988 não reconhece a existência de Israel e exige a destruição do estado judeu.

O grupo islâmico é considerado terrorista pelos Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália, países membros da União Europeia.

O Brasil, historicamente, não reconhece o Hamas como um grupo terrorista de fato.

O Brasil segue o que é determinado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Portanto, só passa a classificar um grupo como terrorista se ele for listado como tal pelo órgão internacional —e esse não é o caso do Hamas, em específico.

Os grupos islamistas que se enquadram nesses critérios são, por exemplo, o Boko Haram, a Al-Qaeda e o Estado Islâmico.

Já Noruega, Suíça, Rússia e China, assim como o Brasil, são alguns dos que não classificam o grupo extremista como tal, porque evocam o princípio da neutralidade e mantêm contatos com o grupo, atuando como mediadores em conflitos.

Os critérios de cada nação para classificar uma entidade como terrorista variam de acordo com os interesses e política externa de cada um.

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