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Ataques a escolas: Polícia Civil desenvolve protocolo de resposta imediata a casos críticos

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Protocolo foi desenvolvido a partir dos conhecimentos adquiridos pelos policiais civis que participaram do Curso da S.W.A.T nos Estados Unidos.

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Para reforçar a segurança da comunidade escolar, a Polícia Civil de Santa Catarina desenvolveu nos últimos meses o Protocolo Presente, resposta imediata para casos críticos, especialmente ataques a escolas.

A importante ferramenta está sendo desenvolvida em parceria com as secretarias estaduais da educação e da saúde e deve ser lançada até o começo do ano letivo.

“Vamos capacitar 1800 policiais civis para atender nas escolas próximas do trabalho deles e das residências, em articulação com as secretarias da Saúde e da Educação, visando cessar a agressão”, anunciou o delegado-geral Ulisses Gabriel. 

Ele destacou que o protocolo foi desenvolvido a partir dos conhecimentos adquiridos pelos policiais civis que participaram do Curso da S.W.A.T, em agosto deste ano, nos Estados Unidos. Um dos destaques do curso foi o protocolo atualizado para resposta ao atirador ativo – com especial relevância para atuar em ambientes escolares.

O protocolo prevê o mapeamento das instituições de ensino, adaptação das técnicas de defesa de acordo com a área a ser resguardada e treinamento teórico e prático das equipes de policiais que poderão atender em caso de ataques.

Atuação interestadual do Ciberlab

Além da resposta rápida a um fato, outro foco do trabalho da PCSC é detectar e combater qualquer tipo de ameaça que envolva risco aos estudantes e professores catarinenses.

A Polícia Civil por meio da Diretoria de Inteligência (DIPC) e do Ciberlab, mantém uma vigilância ampla e constante de possíveis ameaças às instituições de ensino, disseminadas por redes sociais.

Ao longo de 2023, foram registradas e investigadas 129 ocorrências envolvendo algum tipo de ameaça à unidade escolar.

Essas apurações resultadas na condução de 63 pessoas às delegacias. As investigações levaram os policiais a solicitar e obter do Poder Judiciário autorização para a realização de 44 mandados de busca e apreensão de 29 adolescentes. O saldo desse trabalho é que não houve nenhuma tentativa de ataque ou ataque efetivo.  

“A atuação do Ciberlab neste ano foi fundamental para garantir a segurança da população catarinense. Além disso, essa unidade da PCSC apoia também outros estados e até outros países”, destacou o delegado-geral da PCSC.

Em 2023, foram 39 relatórios de inteligência e técnicos emitidos pelo Cyberlab, sendo 23 deles para Santa Catarina, 15 para outros estados da federação e um para o México. Desse total, 26 relatórios eram sobre casos envolvendo ameaças a escolas.

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