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Bombeiros de SC relembram tragédia de Brumadinho que completa 5 anos

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As buscas no Córrego do Feijão continuam. A operação é considerada a maior atividade de busca e salvamento do país e não tem data para terminar.

Há cinco anos a ocorrência de Brumadinho mudou a história da área de deslizamentos para muitas corporações de bombeiros militar. “Nos unimos ao bombeiros mineiros em uma única causa: as pessoas”, diz nota dos bombeiros catarinenses que relembra neste 25 de janeiro a tragédia que ceifou 272 vidas.

De Santa Catarina, durante 50 dias, cerca de 43 bombeiros militares, 07 cães de busca, drones e viaturas apoiaram a missão.

“Hoje prestamos a nossa homenagem a todas as famílias afetadas pela ocorrência de Brumadinho e exaltamos todos os nossos “tatus”, militares envolvidos com a área de deslizamentos”, diz o comando do CBMSC.

Homenagem às vítimas

Todo dia 25 de janeiro, homenagens e atos são realizados em memória às vítimas que morreram no rompimento da barragem da Vale, que rompeu em 2019 no Córrego do Feijão em Brumadinho.

Às 12h28min, horário exato do rompimento da barragem, 272 balões de gás hélio com sementes de girassóis foram soltos. A ideia é que as sementes espalhadas germinem e floresçam pela cidade representando cada uma das vítimas.

Após a soltura dos balões foi realizada a chamada de cada uma das vítimas. Amigos e familiares entoavam a palavra “Presente” após cada nome. No letreiro da cidade, foram fixadas fotos de cada das vítimas além de cruzes com o nome de todos os que morreram na tragédia.

A barragem da mineradora Vale, quando se rompeu, deveastou também quilômetros de fauna e flora, contaminado o leito da bacia do Rio Paraopeba, se tornando um dos maiores desastres ambientais do país. O colapso espalhou 10,5 milhões de metros cúbicos de lama.

As buscas do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais no Córrego do Feijão continua. A operação é considerada a maior atividade de busca e salvamento do país e não tem data para terminar.  Ainda há três vítimas da tragédia que ainda estão desaparecidas: Nathália de Oliveira Porto AraújoTiago Tadeu Mendes da Silva e Maria de Lurdes da Costa Bueno.

Desde o dia 25 janeiro de 2019, a operação permanece ininterrupta. Ela foi parcialmente paralisada em função de fortes chuvas e pela Covid-19 mas o serviço de inteligência e logística se manteve ativo. No dia 25 de janeiro de 2024, a operação completa a 1826 dias de buscas.

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