Um homem, ainda não identificado, faleceu na noite de ontem (15) durante um voo que levava ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a Etiópia, onde participam da 37ª Cúpula da União Africana.
Segundo relatos de passageiros, o homem teria apresentado um comportamento surtado, gritando palavras desconexas e tentando abrir a porta da aeronave em pleno voo. Ele foi contido com a ajuda de policiais federais que integram a segurança da comitiva presidencial.
Após a contenção, o homem passou mal, sofreu convulsões e não resistiu, vindo a óbito. A situação tensa se desenrolou aproximadamente duas horas após a decolagem.
Com a situação controlada, o corpo do homem foi acomodado em uma das poltronas do avião, coberto com um lençol, de acordo com relatos de testemunhas. As comissárias de voo, quando questionadas sobre o estado de saúde do passageiro, informavam que ele estaria sob efeito de sedativos.
A confirmação do óbito só foi dada ao final do trajeto, cerca de dez horas após o incidente.
O voo transportava os ministros Anielle Franco (Igualdade Racial), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Vinicius Carvalho (Controladoria-Geral da União) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social). Os ministros irão acompanhar o presidente Lula em viagem pela África.
A investigação do caso caberá às autoridades competentes da Etiópia, país de destino da comitiva brasileira.
O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, acompanha o caso porém ainda não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido.
A Ethiopian Airlines, empresa responsável pelo voo, não divulgou o nome do passageiro, nem a causa da morte. A companhia aérea informou apenas ter tomado “as medidas necessárias”.





