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Com 70% da população sem acesso à água, Porto Alegre decreta racionamento

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Apenas 2 das 6 estação de tratamento funcionam; consumo não essencial de água está proibido.

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), decretou nesta segunda-feira (6) o racionamento de água na cidade, em uma medida extrema para enfrentar a grave crise hídrica que afeta a capital gaúcha. A decisão foi tomada após 70% da população ficar desabastecida pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

Das seis estações de tratamento do departamento, apenas duas estão em operação, comprometendo o fornecimento de água potável à população. Diante da situação crítica, o prefeito determinou, através de decreto publicado no Diário Oficial de Porto Alegre, que a água distribuída pelo município deve ter como função exclusiva o “abastecimento” e “consumo essencial”.

Medidas de economia:

O documento detalha as medidas de economia que devem ser adotadas pela população:

  • Evitar atividades que não sejam essenciais: Lavagens de automóveis, calçadas, fachadas, jardins, salões de beleza, clínicas estéticas, academias e pet shops são algumas das atividades que devem ser suspensas para preservar a água potável.
  • Conscientização individual: O prefeito reforça a importância da conscientização de cada cidadão nesse momento crucial. “Estamos vivendo um desastre natural sem precedentes em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul, e todos precisam contribuir. O desabastecimento é real e vai levar tempo até ser retomado com regularidade. Estamos buscando alternativas em diferentes frentes, mas a consciência de cada cidadão é decisiva para não piorar o cenário”, disse Melo.

Abastecimento por caminhões-pipa:

Para amenizar o impacto do racionamento, o prefeito também anunciou o abastecimento da capital por caminhões-pipa em pontos estratégicos da cidade. A lista dos locais de distribuição será divulgada em breve pelas autoridades.

Situação preocupante:

A crise hídrica em Porto Alegre se agrava a cada dia, e o racionamento é uma medida extrema para garantir o mínimo de água potável para a população. A colaboração de todos os cidadãos é fundamental para superar esse momento crítico.