PM flagra adolescente grávida em situação de prostituição em Irineópolis

Avatar photo
Tanto a adolescente quanto o proprietário da boate foram conduzidos à delegacia para a formalização do flagrante.

LEIA TAMBÉM

Uma ação conjunta da Polícia Militar de Irineópolis e Porto União, realizada na noite de quinta-feira (02), resultou na prisão do proprietário de uma boate na localidade da Colônia Escada, interior do município, pelo crime de favorecimento da prostituição de menor de idade.

Durante a operação de fiscalização em bares e boates da região, os policiais abordaram uma adolescente de 16 anos que, a princípio, se identificou como maior de idade. No entanto, a consulta ao sistema policial revelou sua verdadeira idade e a situação preocupante em que se encontrava: grávida de alguns meses, consumindo bebidas alcoólicas no local e, segundo ela mesma relatou após entrevistas, se prostituindo na boate desde o dia 1º de maio.

Diante da situação, o proprietário do estabelecimento, que não estava presente no momento da abordagem, foi localizado e preso em flagrante pelo crime de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de menor ou de vulnerável.

Tanto a adolescente quanto o proprietário da boate foram conduzidos à delegacia para a formalização do flagrante. O Conselho Tutelar também foi acionado para acompanhar a ocorrência e garantir os direitos da jovem.

Operação Caminhos Seguros

A operação que resultou na prisão do proprietário da boate faz parte da Operação Caminhos Seguros, uma iniciativa coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

A ação, realizada em todo o país pelas forças de segurança pública, tem como objetivo garantir um nível aceitável de segurança pública, prevenir e reprimir crimes, especialmente a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Denúncias

A PM orienta a comunidade a denunciar qualquer situação de suspeita de exploração sexual de crianças e adolescentes. As denúncias podem ser feitas através do telefone 180 (Disque Direitos Humanos) ou 190 (Polícia Militar).