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Santa Catarina se destaca com menor taxa de analfabetismo do Brasil

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Apenas 2,67% da população acima de 15 anos não sabem ler ou escrever.

Um novo marco histórico foi conquistado por Santa Catarina: o estado ostenta a menor taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais de todo o país, com apenas 2,67% da população nessa faixa que não sabe ler ou escrever. Esse índice, divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (17), coloca Santa Catarina na liderança nacional, superando o Distrito Federal (1,7%) e o Rio de Janeiro (2,1%).

A conquista é ainda mais significativa quando comparada ao Censo de 2010, quando a taxa de analfabetismo no estado era de 4,1%. Essa queda de 1,7 ponto percentual representa um avanço considerável na educação catarinense, com a redução de 37.266 pessoas analfabetas em 12 anos.

O Censo de 2022 também revela que a taxa de analfabetismo entre homens catarinenses de 15 anos ou mais é de 1,9%, enquanto entre as mulheres é de 2,4%.

“Estar alfabetizado é ter dignidade. É uma porta aberta pra acessar mais conhecimento, mais informação, ter autonomia. Em Santa Catarina a gente aposta na educação de qualidade da base ao ensino superior. Pra formar cidadãos integrais, pra que possam ir atrás dos seus sonhos, ter uma profissão, pra que acessem um emprego”, disse o governador Jorginho Mello.

A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) celebra o resultado catarinense, que evidencia um progresso significativo na área de educação e desenvolvimento humano. Segundo o secretário do Planejamento, Edgard Usuy, a alfabetização está ligada ao desenvolvimento socioeconômico do estado.

“Crianças que crescem em ambientes onde os adultos são alfabetizados têm melhores desempenhos escolares, melhores oportunidades no mercado de trabalho, o que perpetua um ciclo virtuoso de desenvolvimento educacional e socioeconômico. Hoje vemos que em Santa Catarina, a taxa de alfabetização além de ser a maior do Brasil é também maior que a média da OCDE, o que vai nos propiciar um futuro com mais inovação, mais empregos, maior produtividade e, assim, maior rendimento para as famílias catarinenses.”