A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, terminou na sexta-feira (14) em Santa Catarina os números ficaram bem abaixo do previsto. Os dados apontam que apenas 38,81% do público alvo – crianças de 1 a 4 anos – foram imunizadas.
Ou seja, apenas 4 de cada 10 crianças aptas a serem atendidas receberam a vacina, conhecida por ser em gotas e que inspirou o personagem “Zé Gotinha”. A meta da campanha era atender 95% do público-alvo.
A Dive reforça a importância da vacina e reiterou que, apesar do fim da campanha, as doses seguem sendo oferecidas durante todo o ano nos postos de saúde.
“O objetivo da campanha era resgatar crianças não imunizadas ou com a caderneta incompleta, além de reforçar a proteção daquelas já vacinadas, com a vacina de gotinha, a fim de evitar a reintrodução da doença no estado”, detalha.
A pasta esclarece ainda que a partir do fim da campanha, a vacina em gotas deixa de ser aplicada de forma indiscriminada nas crianças de 1 a 4 anos e passa a ser feita somente como dose de reforço.
Mesmo sem casos, segue o alerta
Apesar de não registrar casos de poliomielite há mais de 30 anos, o país segue reforçando a necessidade da vacinação, pois em algumas regiões do mundo o vírus ainda é endêmico, como Nigéria, Afeganistão e Paquistão.
A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença causada por um vírus que pode infectar crianças e adultos. Em casos graves, atinge o sistema nervoso central e provoca paralisia, principalmente nas pernas. A vacinação é a única forma de evitar a doença, que não tem cura.
Desde 2016, o índice de imunização contra a pólio está abaixo da meta do Ministério da Saúde.