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Educação e Cultura aprova Anísio Teixeira como patrono da escola pública brasileira

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O título de patrono é concedida a brasileiros, que tenham se dedicado e contribuído excepcionalmente ao segmento para o qual atuaram em vida.

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A Comissão de Educação e Cultura (CE) aprovou nesta terça-feira (17) projeto que declara como patrono da escola pública brasileira o educador Anísio Teixeira. Se não houver recurso para votação em Plenário, o texto seguirá para sanção presidencial.

De acordo com a Lei, o título de patrono é uma homenagem cívica concedida a brasileiros, mortos há pelo menos dez anos, que tenham se dedicado e contribuído excepcionalmente ao segmento para o qual atuaram em vida.

Anísio Teixeira nasceu em 1900 na cidade de Caetité (BA). Formou-se em direito na Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1922.

Tornou-se secretário de Educação no Rio de Janeiro em 1931 e, no ano seguinte, integrou o grupo de educadores responsáveis pelo Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que propunha a reforma do sistema de educação brasileiro, em prol da democratização do ensino. 

No exterior, ele se tornou conselheiro da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1946.

De volta ao Brasil, em 1951, assumiu a função de secretário geral da atual Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e, no ano seguinte, passou a dirigir o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Participou ainda da criação de duas universidades: a Universidade do Distrito Federal (UDF), fundada em 1935 no Rio de Janeiro, e a Universidade de Brasília (UnB), em 1962, da qual foi reitor entre 1963 e 1964. Anísio Teixeira morreu em 1971, aos 70 anos.

Fonte: Agência Senado

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