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Milei diminui para 18 anos idade mínima para uso de armas na Argentina

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Para o governo argentino, a modificação reafirma a capacidade dos cidadãos adultos para ter acesso, sob estritos requisitos legais, à condição de legítimos usuários de armas de uso civil.

Nesta terça-feira (10), o presidente da Argentina, Javier Milei, completa um ano no comando do país, celebrando avanços econômicos e enfrentando os desafios de medidas controversas. Apesar de cortes significativos em áreas como saúde e educação, Milei mantém uma popularidade significativa, com índices de aprovação variando entre 47% e 52%.

A política de austeridade implementada pelo governo tem como objetivo estabilizar a economia argentina, historicamente marcada por crises cíclicas. Sua habilidade política tem sido apontada como fundamental para a implementação de sua agenda, que busca estabilizar a economia e promover reformas necessárias. A expectativa é que, em 2025, a economia argentina comece a mostrar sinais de recuperação.

Mudanças na regulação de armas geram debate

Na véspera do aniversário de sua posse, Milei oficializou uma medida polêmica: a redução da idade mínima para posse e porte de armas de 21 para 18 anos. O decreto, publicado ontem (9) no Diário Oficial, foi justificado pela Casa Rosada como uma forma de alinhar as regras de acesso às armas à maioridade legal, reconhecida a partir dos 18 anos no país.

O governo argumenta que a mudança reforça a autonomia dos cidadãos adultos ao permitir que se tornem legítimos usuários de armas de uso civil, desde que cumpram uma série de requisitos legais rigorosos. Entre eles, estão a comprovação de capacidade psíquica e física, residência fixa, identidade, e meios de vida lícitos com apresentação de comprovantes de renda.

Apoio e controvérsias

A gestão de Milei se destaca pelo contraste com administrações anteriores, caracterizadas por altos índices de insatisfação popular. Sua habilidade política tem sido fundamental para viabilizar mudanças profundas, mesmo em áreas que tradicionalmente enfrentam resistência. Contudo, críticos alertam para os impactos sociais de suas políticas de austeridade e para os riscos associados à flexibilização das normas de posse de armas.

Enquanto a economia argentina avança em direção a um possível ponto de virada, o país continua dividido sobre as prioridades de Milei, que promete seguir firme em sua agenda reformista.

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