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Toneladas de carne estragada e já esverdeada estavam sendo vendidas em açougue em SC

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Carne foi apreendida e será descartada em aterro sanitário. Estabelecimento foi fechado.

Quase três toneladas de carne estragada foram apreendidas pela Vigilância Sanitária de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, na manhã desta sexta-feira (31). O alimento estava em um contêiner em um terreno próximo a um açougue.

Carne armazenada estava em estado deplorável, revelam imagens da Vigilância.

O estabelecimento usava a carne para fazer charque, informou o órgão, que era revendido no comércio da cidade. O contêiner estava no bairro São Vicente. A Vigilância Sanitária recebeu denúncias de vizinhos do açougue reclamando do mau cheiro.

Carne ficava um contêiner em um terreno próximo a um açougue, sem nenhuma higiene – Foto: Reprodução/Vigilância Sanitária de Itajaí

Nesta sexta, o órgão, junto com a Polícia Militar, foi até o local. Foi constatado que a carne estava estragada, inclusive em estado verde.

Isso foi verificado não só no contêiner, mas também dentro do açougue. Como a carne não estava em condições para consumo, foi apreendida e será descartada em aterro sanitário. O açougue, que fica localizado na Rua Campos Novos, foi fechado pela fiscalização.

Reincidência

Em janeiro de 2021, há exatamente quatro anos, funcionários de uma empresa responsável por retirar carnes vencidas de supermercados e vender o produto para churrascarias de Santa Catarina foram descobertos em uma operação deflagrada pela Polícia Civil de Itajaí.

O esquema funcionava assim: a empresa ia até os supermercados, pegava a carne que já estava com o prazo de validade ultrapassado e, em vez de destinar o produto para uma outra empresa que transformaria o material em ração e biodiesel, funcionários dela o extraviavam. Depois, faziam a venda para churrascarias do Estado, alegando que a carne estava em boas condições.

Segundo a operação chamada de El Patron, quatro trabalhadores da empresa eram responsáveis por separar o produto e combinar pontos de entrega com os clientes. A carne, já estragada, era armazenada sem os cuidados necessários e transportada em veículos impróprios para este tipo de alimento, semelhante ao que a Vigilância de Itajaí revelou nesta sexta-feira.

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