De acordo com o Laudo Pericial de Acidente de Trânsito (LPAT) divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), nesta segunda-feira (14), a combinação de falta de atenção e excesso de velocidade por parte de um motorista de 46 anos, que conduzia um caminhão Mercedes‑Benz Axor, foi o que provocou um engavetamento envolvendo sete veículos na BR‑116, em Itaiópolis, na última terça‑feira (8).
Três pessoas perderam a vida — entre elas uma jovem mãe e seu bebê de apenas 3 meses e 25 dias.

O caminhão atingiu um Volkswagen Gol, com placas de Curitiba, no qual viajavam Luana Augustinczjtk, de 24 anos, e seu bebê. O impacto projetou o Gol contra outros veículos que trafegavam à frente. O condutor do automóvel foi socorrido em estado grave e encaminhado ao hospital da região.
Também faleceu no local Alzira Ziemba, de 65 anos, passageira de um Ford EcoSport com placas de Itaiópolis. O motorista desse veículo sofreu ferimentos graves e permanece internado.
Outros três ocupantes de um Fiat Uno Mille, de Monte Castelo — dois homens de 27 e 32 anos e um terceiro cujo estado não foi detalhado — tiveram lesões graves.
Já o condutor de uma BMW, de Caçador, e o motorista de um caminhão argentino sofreram apenas ferimentos leves. O motorista de outro caminhão, com placas de Limeira (SP), saiu ileso.
O condutor do Mercedes‑Benz Axor, registrado em Santo André (SP) e apontado como causador do acidente, não sofreu ferimentos.
Como é feito o laudo pericial?
- O perito analisa marcas e vestígios na via, como danos, imagens, posição final dos corpos, rastros e marcas
- Tira fotografias do local
- Determina a velocidade do(s) veículo(s) no momento do acidente, o tempo de reação e a compatibilidade dos danos
- Reconstroi os eventos que levaram ao acidente
- O perito apresenta sua fundamentação de forma clara e coerente, indicando como chegou às suas conclusões.