refis

Justiça aumenta pena para mentor de assalto a cooperativa de crédito em Mafra

Avatar photo
Tribunal de Justiça atendeu apelação do Ministério Público e incluiu condenação por roubo de celulares durante o assalto à cooperativa.

LEIA TAMBÉM

A pena do homem considerado o mentor intelectual de um assalto a uma cooperativa de crédito, em Mafra, ocorrido em novembro de 2022, foi ampliada de 32 anos e quatro meses para 40 anos e seis meses de prisão, após recurso do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

A decisão foi proferida pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que atendeu, por unanimidade, à apelação da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mafra.

Segundo a ação penal pública, o réu, mesmo preso na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, organizou e coordenou o assalto ocorrido no Planalto Norte do estado.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Ele havia sido condenado, em primeira instância, por latrocínio tentado, adulteração de sinal identificador de veículo e corrupção de menor, mas foi absolvido da acusação de roubo de três celulares pertencentes a vítimas que estavam na agência no momento do crime.

O Juízo de primeiro grau entendeu que o objetivo dos criminosos ao recolher os celulares seria apenas impedir a comunicação com as autoridades.

No entanto, o Ministério Público recorreu da decisão, sustentando que os aparelhos foram de fato subtraídos com a intenção de roubo, já que são bens de alto valor econômico e fácil transporte, frequentemente visados em crimes patrimoniais.

A Promotoria destacou ainda que os celulares foram encontrados pela Polícia Científica dentro de um saco plástico guardado na mesma bolsa onde estava o dinheiro retirado da agência.

Com a acolhida do recurso, o réu também foi condenado pelo roubo dos três celulares, com majorantes pelo uso de arma de fogo e restrição da liberdade das vítimas, o que resultou no aumento da pena total.

Entenda o caso

Mesmo recluso, o mentor articulou toda a logística do crime, que contou com a participação de vários cúmplices, incluindo um menor de idade.

Durante o assalto a agência do banco Sicoob, na Rua Tenente Ary Rauen, Alto de Mafra, os criminosos, armados com armas de fogo e simulacros, renderam funcionários e clientes, levando uma grande quantia em dinheiro e diversos celulares.

Durante a ação, um vigia foi baleado no pescoço ao tentar reagir. Ele sobreviveu graças ao rápido socorro médico e à cirurgia realizada após o crime.

A resposta das forças de segurança foi rápida, e três envolvidos foram presos em flagrante. Os bens roubados foram recuperados e devolvidos aos proprietários.

Outros integrantes da quadrilha, responsáveis pelo apoio logístico e transporte, foram posteriormente denunciados e condenados em outra ação penal, já com decisão transitada em julgado.

“Decisão transitada em julgado” é uma expressão jurídica que significa que uma decisão judicial se tornou definitiva e não pode mais ser contestada ou alterada por meio de recursos.

Notícia Anterior

TRÂNSITO
Motociclista fica ferido em colisão com carro no centro de Canoinhas

Próxima Notícia

ECONOMIA
Setor cafeeiro pode ser forçado a redirecionar produção, diz USP

VOCÊ VIU?