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Acusado de matar enteada de 1 ano é morto a tiros; mãe da criança também foi assassinada no norte de SC

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Mãe da criança foi executada no quintal de casa cinco dias após a morte da criança e o padrasto foi morto a tiros após ter saído da prisão recentemente.

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Em dezembro de 2019, um jovem de 20 anos foi preso em flagrante suspeito de matar a enteada, Helloyse Gabriele Francisco dos Santos de apenas 1 ano e 11 meses, em Joinville, no norte catarinense.

A criança foi encontrada morta dentro de uma piscina, na casa ao lado onde vivia com a mãe e com o padrasto.

A polícia desconfiou da versão do padrasto e Willian Kondlatsch de Morais foi preso dois dias após o crime.

De acordo com o delegado Wanderson Alves Joana, da Delegacia de Homicídios de Joinville, a possibilidade de afogamento foi descartada após a polícia receber o laudo preliminar, emitido pelo legista do Instituto Geral de Perícias.

Ele a colocou na piscina, onde ela se molhou, e já saiu retirando e gritando que precisava de ajuda, que ela tinha morrido. Mas o que foi determinante para descartar a hipótese de afogamento foi o exame realizado pelo médico legista, que não constatou nenhum pingo de água nas vias aéreas\”, afirmou Alves e apontou que a morte ocorreu por “pressão direta nas vias aéreas”.

Willian passou cerca de quatro meses detido no Presídio Regional de Joinville, de onde foi solto recentemente, após um pedido do próprio Ministério Público, que pediu que a investigação fosse novamente remetida para a Polícia Civil.

Para a promotoria, não havia dúvidas sobre a materialidade do crime, mas sobre a autoria dele.

Willian Kondlatsch foi encontrado morto por volta das 23h05 de sexta-feira (26), no bairro Ubatuba.  Ele estava no chão, ao lado da pista, e tinha várias marcas de disparos de arma de fogo.

Mãe da criança também foi assassinada, cinco dias depois

Em 25 de dezembro, Maria Helena da Silva Francisco Neto, de 20 anos, mãe de Helloyse Gabriele, foi assassinada com tiros no quintal de casa, no bairro Ulysses Guimarães.

Ela foi morta com alguns tiros de calibre 380. Não temos informações de autores ou motivação, mas foi uma execução — afirmou o delegado Elieser José Bertinotti.

Maria Helena havia negado em depoimento na delegacia que o companheiro teria cometido o crime.

O pai biológico de Helloyse iria buscar a criança no dia seguinte à morte da menina, após conseguir a guarda dela na Justiça. A mãe e o padrasto tinham uma ordem judicial para entregar a criança no sábado.