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Absurdo: preço do arroz dispara e pesa no bolso do consumidor

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Está cada vez mais difícil comprar o produto que costuma ser o primeiro a entrar no prato do brasileiro. O quilo do arroz disparou e a alta inesperada tem pesado no bolso do consumidor.

Nesta semana, um pacote de arroz de 5 quilos subiu para R$ 24 em alguns supermercados de Canoinhas. O produto chegou a custar R$ 28 em alguns estabelecimentos. Há cerca de um mês, o pacote podia ser ser encontrado em uma variação de R$ 12 e R$ 15.

Mas não é só ele: conforme levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços das principais commodities agrícolas do Brasil, como soja, milho, café, leite e boi, estão atingido patamares recordes, com o câmbio e a forte demanda puxando esta alta.

O arroz cotado pelo Cepea subiu mais de 100% em 12 meses. O preço da saca de 50 quilos de arroz bateu a marca de R$ 99,57 nesta terça-feira (1º). Um recorde.

O aumento do preço da saca acaba se refletindo diretamente no consumidor. No início do mês de agosto, a saca custava R$ 67 (Agrolink/Cepea).

Óleo de cozinha também alta significativa.

A soja, principal produto do agronegócio brasileiro, também está perto de atingir um recorde de todos os tempos.

No caso da soja do Brasil, maior produtor e exportador global, cuja safra foi histórica 2020 mas ao mesmo tempo dragada pela forte demanda da China, a alta no preço é de mais de 50% na comparação com a mesma data do ano passado.

A alta do preço do arroz pode estar longe de acabar. A próxima safra começará a ser colhida em março de 2021. Até lá, dependeremos de importações para assegurar o abastecimento e especialistas não acreditam que na possibilidade de redução drástica de preços.

A alta do preço do arroz pode estar longe de acabar. A próxima safra começará a ser colhida em março de 2021.

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