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Após 4 dias, carretas de oxigênio chegam para abastecer os hospitais de Manaus

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Transporte foi feito por rodovia federal, que não é pavimentada/Divulgação

Quatro dias após saírem de Porto Velho (RO) com 160 mil metros cúbicos de oxigênio destinados pelo Ministério da Saúde para suprir demanda da rede hospitalar de Manaus (AM), um comboio com seis carretas chegou à capital do Amazonas, no Porto da Ceasa, no início da tarde deste domingo (24).

As equipes de transporte percorreram 877 km, de Porto Velho à Manaus, por meio da rodovia federal BR-319, única ligação rodoviária com a capital amazonense, que não é pavimentada e possui diversos trechos com atoleiros no período chuvoso. O último trecho até a capital amazonense foi via fluvial.

O comboio foi acompanhado por uma equipe e máquinas do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (DNIT) – órgão do Ministério da Infraestrutura, que foram utilizados para ‘desatolar’ os veículos em vários trechos da rodovia. 

Transporte fluvial também foi utilizado para levar o oxigênio para a capital amazonense. Foto: June Martins
Uma das carretas, a sétima, sofreu danos durante o caminho e a previsão é que chegará a Manaus somente na segunda-feira (25).
O Ministério da Saúde informou que monitora diariamente o abastecimento de oxigênio na rede hospitalar de Manaus e auxilia no transporte do oxigênio que vem de outras cidades.

Em média, a produção de oxigênio diário está em 30.345 m³, e o volume adicional trazido de outras regiões é de 62.062 m³. O consumo médio da rede hospitalar, em Manaus, é de 80.000m³, o que exige esforço diário para manter os níveis de consumo, que aumentou em 300%.

Foto: Ministério da Saúde
A pasta informou que a chegada dos 160.000m³ alivia, mas não resolve em definitivo o problema do abastecimento da rede hospitalar. 
Hospitais e Unidades de Saúde de Manaus estão recebendo o reforço de usinas de oxigênio que estão sendo montadas no Amazonas. Sete delas requisitadas pelo Ministério da Saúde de empresas brasileiras produtoras do gás e outras cinco doadas pelo Hospital Sírio Libanês, destinadas ao interior do Estado.

Oxigênio que chegou a hospitais de Manaus aliviam, mas mas não resolvem o problema do abastecimento da rede hospitalar.