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Um erro grave deixou uma cidade inteira em estado de choque. Uma clínica particular assinou o atestado de óbito de uma mulher, e quando ela estava prestes a ser cremada, sua filha descobriu que estava viva.
No dia seguinte, ao visitar a mãe no hospital, a filha foi informada que a mulher sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu. Em seguida, a família preparou a cremação da idosa, ainda acreditando que ela realmente havia falecido.
Por causa do coronavírus, os corpos na Argentina são colocados em um caixão lacrado, com apenas um vidro permitindo que os parentes e amigos vejam o morto.
E foi durante o velório, pouco antes da cremação, que a filha percebeu que a máscara sobre o rosto da mãe se movia.
A família, então, chamou uma ambulância e ligou para o hospital, que rapidamente constatou que a mulher ainda estava com os sinais vitais.
Negligência ou falta de rigor
Em entrevista ao “Clarín”, o presidente da Associação de Clínicas e Sanatórios do Chaco, Armando Frangioli, disse que problemas como esses costumavam ocorrer no século passado, quando havia menos recursos e, por isso, era preciso esperar 24 horas até que se autorizasse a cremação.
“Não creio que isso tenha ocorrido por más práticas. Pode ser negligência ou falta de rigor no controle médico”, apontou o especialista.