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Como agem os criminosos e como evitar cair no golpe do bilhete premiado

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Golpe do bilhete premiado e troca de cartões são os mais comuns

GOLPE DO BILHETE PREMIADO

Os criminosos agem geralmente em área central das cidades, ou próximo às residências das vítimas. Abordam principalmente idosas.

O golpe pode envolver vários estelionatários que agem simultaneamente.

O golpista pede informações do endereço do banco, ou lotérica, porque tem um bilhete premiado para trocar.

Em alguns casos, fala que um familiar possui um bilhete premiado. Em seguida, surge um segundo golpista para dar veracidade àquela história que está sendo contada e pode simular ligações para bancos e pessoas para confirmar o prêmio.

Há casos que surge um terceiro estelionatário que se dispõe a ajudar, como se não conhecesse os golpistas.

A partir disso, o primeiro golpista pede ajuda para sacar o dinheiro do bilhete premiado, diz que é analfabeto ou que não possui documentos de identificação para retirar o prêmio, ou que sua religião não permite, etc, prometendo dividir o prêmio com quem ajudá-lo.

O estelionatário então pede dinheiro à vítima como “garantia” que não será “enganado”. A vítima vai ao banco e faz o saque do valor solicitado.

Com o dinheiro em mãos, o autor usa uma desculpa e desaparece.
COMO EVITAR

A prevenção é importante tendo em vista que o golpe envolve dinheiro em espécie e a recuperação do valor é muito difícil.

– As pessoas devem alertar seus familiares a respeito do golpe;

– Não acredite em histórias similares de dinheiro fácil, principalmente em abordagens de rua por desconhecidos;
– Diga que não pode ajudar. Fale que não está interessado e saia de perto. Se encontrar uma viatura policial, explique o ocorrido.
– Na dúvida, acione a Polícia ou procure uma Delegacia de Polícia mais próxima para informar o fato.
GOLPE DA TROCA DE CARTÃO

O autor observa a vítima na agência bancária, quando ela sai, ele a aborda e inventa que deu um erro na transação e pede para ver o cartão da vítima. Geralmente o autor está bem vestido, com camiseta com símbolo do banco ou crachá. 

Quando a vítima entrega o cartão, rapidamente ele troca o cartão, diz que não tem problema algum e vai embora. Quando a vítima perceber que o cartão que está com ela pertence a outra pessoa, vai até o banco ou consulta no aplicativo do celular e percebe que os valores foram sacados e transferidos.

COMO EVITAR? Fique sempre atento ao seu cartão e confira-o na devolução. Veja se a senha está sendo digitada na tela certa. Lembre-se que o campo de senha mostra apenas asteriscos, nunca os números digitados. Nunca passar sua senha para terceiros.