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Fiocruz acompanha caso de idoso que morreu após tomar vacina em Manaus

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Crédito: Rovena Rosa

A Fiocruz informou que a investigação de casos suspeitos de reações adversas às vacinas Covid-19 que vêm sendo aplicadas no Brasil é realizada pelas autoridades de saúde locais responsáveis e pelos detentores do registro, contando com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. 

A Fundação, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), é responsável pelas ações de farmacovigilância dos produtos de seu portfólio, que dispõe sobre as Boas Práticas de Farmacovigilância para Detentores de Registro de Medicamento de uso humano.

Informou que monitora continuamente o seu perfil benefício-risco, a partir de processos de detecção, avaliação, compreensão, prevenção e comunicação de eventos adversos – que consistem em qualquer ocorrência indesejável após a vacinação, não necessariamente relacionada ao uso da vacina – devendo enviar relatórios mensais à Anvisa. Se esse evento for grave, deverá ser notificado em até 72 horas.

Com relação ao caso relatado em Manaus, a Fiocruz vem acompanhando e aguarda informações das investigações que vêm sendo conduzidas pelas autoridades de saúde locais. 

No último sábado (30), um idoso de 83 anos morreu após receber a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca contra covid-19. Ele havia sido vacinado na quinta-feira (28/01).
Segundo um familiar, ele estava aparentando sintomas de gripe, mas como eram “leves” levaram para vacinar. Ele também tinha pressão alta, mas tomava remédio. 

O Centro de Referência de Imunobiológicos (Crie), órgão vinculado à Fundação de Vigilância Sanitária (FVS) e à Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (SES), tem até sete dias para emitir um laudo.

Em nota, Fiocruz reforçou que todas as evidências apresentadas até o momento confirmam a segurança da vacina, incluindo entre os idosos.   
Na última sexta-feira (29/01), a Fiocruz submeteu oficialmente o pedido de registro definitivo da vacina Covid-19 à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que permitirá o uso do imunizante Oxford-AstraZeneca em larga escala no país.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ/FIOCRUZ

Idoso de 83 anos morreu após receber a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca contra covid-19.