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Anvisa alerta sobre adulteração de frasco de vacina da CoronaVac

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Instituto Butantan confirmou a adulteração das características da vacina em um frasco.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou às secretarias estaduais de Saúde e às superintendências estaduais de Vigilância Sanitária, um alerta sobre a possibilidade de adulteração de frascos da vacina CoronaVac, usada na imunização contra a covid-19. 

Os técnicos investigavam um caso de falsificação no Maranhão desde maio, quando foram notificados por meio do sistema interno do órgão. O produto, considerado suspeito, foi enviado ao Instituto Butantan, que confirmou a adulteração das suas características.

“O frasco da referida unidade da vacina deixou de conservar as características originais de um frasco de CoronaVac, sendo considerada tecnicamente adulterada”, diz a agência.

O frasco reaproveitado tinha um líquido transparente, e não translúcido, como o imunizante original. A apuração verificou também que uma cola foi usada para fixar o lacre de alumínio.

Como medida de segurança, a agência recomendou que profissionais de saúde designados para aplicação de vacinas verifiquem se os frascos recebidos pelo Instituto Butantan estão intactos.

Além disso, os frascos vazios devem ser inutilizados. Possíveis irregularidades encontradas deverão ser comunicadas por meio do Sistema de Notificações para a Vigilância Sanitária (Notivisa).

LEIA NOTA NA ÍNTEGRA

Identificamos ocorrência de caso confirmado de adulteração de unidade da Vacina Coronavac, mediante a avaliação do frasco suspeito, cujas imagens demonstravam forte indício de adulteração da vacina, provavelmente por reutilização de frasco vazio, com rotulagem e número de lote genuínos e permitiram que a adulteração da vacina.

O frasco apresentava características que levantaram a suspeita no notificador, como líquido transparente (e não translúcido como o produto original), e o lacre de alumínio aderido à tampa com uma espécie de cola.

Conforme investigação realizada por esta GGFIS, conjuntamente com a autoridade local, concluímos que a unidade da vacina em questão não conservava suas características originais, tendo sido adulterada.

Reforçamos a importância dos profissionais de saúde responsáveis pela aplicação das doses serem orientados a verificar a aparência dos frascos das vacinas disponibilizadas e as características dos produtos, para garantir que estejam conforme as vacinas aprovadas e que seja possível verificar a integridade de lacres e dispositivos de segurança do material.

É prudente a adoção de medidas visando uma destinação adequada aos frascos utilizados, prevenindo desvios, incluindo em suas rotinas alguma atividade de reconciliação ou inutilização dos frascos/rótulos vazios, visando evitar que estes possam ser reaproveitados.

Solicitamos que qualquer caso suspeito seja comunicado a esta Gerência Geral por meio do Notivisa.

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