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Após 13 horas de buscas, criança é encontrada em Campo Alegre

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Suspeita-se que o menino saiu da casa e caminhou em direção ao mato, mas se perdeu e não conseguiu voltar.

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O pequeno Kelvin Camargo, de 2 anos e 5 meses, foi encontrado na manhã desta quarta-feira (2), após cerca de 13 horas de buscas em uma área de mata em Campo Alegre, no Norte catarinense. A família ficou emocionada ao reencontrar o garoto – veja o vídeo abaixo.

A criança estava aos cuidados da avó que relatou que por volta das 17h30hs não viu mais o menino.

Segundo a mãe, Edilaine Camargo, Kelvin estava asistindo TV com a avó quando a mesma foi até a cozinha tirar as panelas do fogão e preparar o banho do pequeno, mas quando voltou ele não estava mais. Maria Inês Camargo cuida do neto enquanto a mãe do menino trabalha durante o dia.

Uma guarnição dos Bombeiros chegou na localidade de Ribeirão do meio por volta das 19h30hs e deu início às buscas no entorno da propriedade. Polícia civil e militar também foi acionada. Um inquérito foi aberto e a polícia chegou a lidar com a hipótese de sequestro, que posteriormente foi descartada.. 

Com o reforço da equipe de São Bento do Sul e dos cães, foi possível aumentar a área de busca, bem como a realização de busca secundária que transcorreu por toda a noite e madrugada.

De acordo com os Bombeiros, por volta das 6h30 da manhã a equipe encontrou o menino deitado de bruços, em total silêncio, em área de reflorestamento a cerca de 700 metros da sua residência. Ele estava sonolento e com sinais de hipotermia.

A residência é o ponto verde (partida)
Ponto vermelho é onde a criança foi encontrada. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Kelvin foi agasalhado e carregado até os braços da mãe para realizar higiene e alimentação do mesmo e em seguida conduzidos ao Hospital São Luiz de Campo Alegre.

“Foi um sentimento de alívio e alegria quando encontraram ele. Eu saí pulando para ir encontrar ele. Foi um susto”, disse a mãe da criança.

Segundo o delegado de polícia Gil Ribas, envolvido nas buscas, a criança foi encaminhado ao hospital, onde foi identificado que não apresentava lesões e liberado.

“Acredita-se que durante a noite não foi possível a localização do garoto porque ele vestia uma camiseta muito parecida com a coloração das folhas de pinus do chão. Ele teria ficado camuflado. Ele também não respondeu aos estímulos verbais das equipes”, diz o delegado.

Mesmo com o aparecimento da criança o delegado informou que o inquérito deve continuar.

“A criança teria saído de casa, se perdeu e ao tentar retornar, se perdeu ainda mais. Porém vamos averiguar uma eventual responsabilidade de quem estava como guardião da criança”, conclui Ribas.