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Jovem que matou o pai, em defesa da mãe, vai responder em liberdade

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Adolescente de 14 anos usou uma das armas do pai, que era colecionador, e disparou três vezes.

O adolescente de 14 anos que matou o pai dentro de casa na cidade de Valinhos, interior de São Paulo, vai responder ao crime em liberdade. Ele e a mãe prestaram depoimento à polícia e alegaram legítima defesa. As informações são do Brasil Urgente.

O caso aconteceu na tarde de terça-feira (3) em um condomínio de alto padrão. Funcionários e moradores do loteamento acionaram a Polícia Militar após ouvir barulhos de tiros vindo da casa.

Ao chegarem, os PMs encontraram o empresário Fabrício César de Oliveira, de 42 anos, morto. O filho imediatamente confessou.  

“O adolescente estava bastante abalado, bastante nervoso, porém foi contundente em alegar que foi ele mesmo, dizendo quais foram os motivos que o levaram a praticar esse crime”, disse o Tenente Cerqueira, responsável pelo atendimento da ocorrência.  

Segundos relatos do adolescente e da mãe, esposa do empresário morto, os dois viviam em um ambiente marcado pela violência doméstica, com agressões e brigas constantes. Um dia antes do crime, teriam sido jurados de morte por Fabrício.  

“Ele havia ameaçado os dois, colocado os dois de joelhos no chão, apontado arma para a cabeça e enfiado na boca das vítimas dizendo que iria matá-los. Depois, no dia do crime, falou que o filho deveria tirar a roupa porque ele daria uma surra com barra de ferro para que ficasse ‘aleijado’”, contou o tenente.  

O empresário, em seguida, partiu para cima da mãe, momento em que o menor de idade decidiu pegar uma das armas que o pai guardava em casa para defender a mulher e disparou três vezes. 

“Ele alegou que a atitude extrema foi tomada para defender a mãe. Ele acreditava que ela ia morrer. Agiu inicialmente em legítima defesa, segundo os dois depoimentos”, explicou. 

No local foram recolhidas cápsulas deflagradas de pistolas de calibres 38 mm e 9 mm. Na residência foram encontradas ainda oito armas, incluindo um fuzil e uma submetralhadora, todas registradas, segundo a polícia.

Após prestarem depoimento, mãe e filho foram liberados para responder em liberdade. O caso foi encaminhado à Vara da Infância e da Juventude e corre em segredo de justiça.

De acordo com a imprensa brasileira, Fabricio Cesar de Oliveira, que era colecionador de armas e automóveis de luxo, também era  presidente da Câmara de Comércio Brasil-China e um dos homens mais ricos do Brasil.

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