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STF determina a prisão do caminhoneiro Zé Trovão, de SC

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Caminhoneiro está em local desconhecido e diz que irá se entregar à Polícia Federal no dia das manifestações, em Brasília.

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Alvo do inquérito que apura a organização de atos marcados para o dia 7 de setembro, o cantor e caminhoneiro de Santa Catarina Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, está sendo buscado pela Polícia Federal que visa cumprir um mandado de prisão solicitada pela Procuradoria Geral da República (PGR).

A determinação partiu do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Além dele, um mandado de prisão também foi expedido contra o blogueiro cearense Wellington Macedo de Souza. Wellington foi preso ontem (3), em um hotel em Brasília, onde estava hospedado. A prisão é preventiva, sem prazo determinado para soltura.

O advogado de Zé Trovão, porém, informou que ele não vai se entregar antes dos atos marcados para 7 de Setembro. A declaração foi dada à revista Veja.

Levi de Andrade diz que o caminhoneiro que articula protestos do feriado da independência está em local desconhecido e que irá se entregar à Polícia Federal no dia das manifestações, em Brasília.

“Tentaram silenciar 10 líderes, mas se esqueceram que existem 10 mil líderes que vão ás ruas no feriado da independência. A decretação da prisão vai insuflar ainda mais os manifestantes”, disse Andrade.

Nascido em São Paulo (capital) e morador de Joinville há três anos, Zé Trovão ganhou fama nos últimos meses por criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional e por conclamar a população para um ato no 7 de Setembro.

O ato promete parar estradas com a paralisação de caminhoneiros a fim de pressionar o Senado a aceitar pedido de impeachment contra os onze ministros do Supremo.

MANIFESTAÇÕES

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, disse na quinta-feira (2), durante a abertura da sessão plenária, que a Corte estará atenta e vigilante durante as manifestações programadas para o feriado de celebração da Independência do Brasil. O pronunciamento, segundo ele, é a palavra do STF de respeito à democracia nacional, “na qualidade de instituição centenária e patrimônio do povo brasileiro”.

O ministro manifestou sua confiança de que os cidadãos agirão com senso de responsabilidade cívica, respeito institucional e consciência das consequências jurídicas de seus atos, independentemente de suas posições político-ideológicas.

Mas advertiu que, no ambiente democrático, manifestações públicas devem ser pacíficas. “A liberdade de expressão não comporta violências e ameaças”, afirmou.