A menina de 12 anos suspeita de, junto com uma amiga de 13, matar o pai a facadas em São Miguel do Oeste, na noite da última sexta-feira (15), pediu para ir ao velório. A informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) ao Diário Catarinense.
O pedido, no entanto, foi negado. As duas permanecem apreendidas no Centro de Atendimento Socioeducativo de Chapecó. O processo segue em segredo de Justiça.
A cidade ainda está em choque pelo fato do policial ter sido executado pela própria filha e se questionam sobre a motivação do crime.
A polícia continua as investigações sobre o caso e apreendeu aparelhos eletrônicos, que devem passar por perícia nos próximos dias.
Um dos objetivos, segundo o delegado João Westphal, titular da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de São Miguel do Oeste, é entender a dinâmica da fuga das jovens e o que as levou a cometer esse crime tão brutal.
O policial civil foi sepultado ontem (16), no Cemitério Municipal de São Miguel do Oeste. Familiares, amigos e colegas de profissão participaram da missa e dos atos de sepultamento de Neife Luiz Werlang.
O CRIME
Neife Luiz Werlang, um policial civil de 46 anos foi encontrado morto em casa na noite de sexta-feira (15) no bairro Agostini, em São Miguel do Oeste, no Oeste catarinense.
A vítima foi encontrada pela esposa em um quarto da residência, por volta das 20h. Neife foi atingido de forma brutal por várias facadas na região do pescoço, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
As duas adolescentes, entre elas a filha da vítima, de 12 anos, foram apreendidas e confessaram o crime, segundo a polícia, que também apurou que o ataque teria sido planejado.