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Menina de 11 anos some de casa após conhecer rapaz por rede social, no Paraná

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Criança ficou desaparecida por seis dias até ser encontrada em uma pensão com um rapaz de 25 anos.

No dia 11 de outubro, uma menina de 11 anos desapareceu de sua casa no município de Arapongas, no Paraná e desde então a polícia seguia em buscas de pistas sobre seu paradeiro.

No último sábado (16), ela foi encontrada em um pensão com um homem de 25 anos. A criança não tinha sinais de violência física, porém ela e o rapaz disseram que tiveram relações sexuais.

Imagens de câmeras de segurança ajudaram a polícia a encontrar a menina de 11 anos. Foto: Reprodução/RPC

A menina passará por exames que vão confirmar ou não o depoimento. Se houver a confirmação, o rapaz, além de ser indiciado por subtração de incapaz, também poderá ser indiciado por estupro de vulnerável.

ENTENDA O CASO

A menina, o pai e a avó moram juntos. O pai, Leandro Araújo Maciel contou que saiu de casa junto com a mãe para trabalhar na segunda-feira de manhã e deixaram a menina dormindo. Por ser recesso escolar, devido ao feriado da Padroeira, ela não teve aula.

Quando a avó retornou para casa, na hora do almoço, não encontrou mais a neta. Segundo a família, algumas roupas, maquiagem e uma mochila dela não foram encontradas.

Depois disso, o pai desconfiou que ela tivesse fugido de casa embora afirmasse que a filha não teria motivo para isso. Ele nega que haviam brigas na casa. A mãe da menina mora em uma cidade no norte do Paraná mas também não tinha notícias sobre a filha.

No dia 13, agentes do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) chegaram em Arapongas para investigar o desaparecimento, e no sábado (16) encontraram a criança na pensão, em companhia de um adulto.

À Polícia Civil, o homem afirmou que conheceu a menina nas redes sociais e que na conversa ela afirmou ter 15 anos.

“Ela contou que saiu de casa e ficou perambulando pela rua. Contou que só conhecia esse rapaz pelas redes sociais com quem estava conversando há algum tempo”, detalhou a delegada do Sicride.

A Polícia Civil localizou a menina analisando imagens de câmeras de segurança de imóveis localizados em vias por onde a criança passou. Na investigação, o Sicride também utilizou rastros do sinal de celular da menina registrados na rede de telefonia.

Alívio

Em casa, o pai da menina só pensa em estar com a filha e aproveitar esse momento em família.

“Era tudo o eu que queria, queria era ver ela. Nesse tempo que ficou desaparecida não sabia se ela estava se alimentando, se estava passando fome ou frio, se estava viva ou morta. O desespero foi grande”, contou.

Leandro ainda faz um alerta aos pais de crianças e adolescentes.

“Hoje ela ainda está um pouco assustada, mas está bem. Isso mostra que os pais precisam monitorar muito os celulares dos filhos, todo cuidado é pouco. Também é importante conversar bastante. Agora, quero que esse homem pague pelo o que fez”, concluiu o pai.