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Brasil está com “o controle da pandemia nas mãos” diz ministro

Cerca de 21 milhões de pessoas ainda não completaram o  esquema vacinal de duas doses.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (20) que o Brasil está com o controle da pandemia de covid-19 nas mãos. Ele reafirmou que as doses de vacina para 2022 já estão garantidas e que o Brasil tem potencial, inclusive para se tornar um exportador de imunizantes.

Queiroga voltou a citar como exemplos o acordo da Pfizer com a brasileira Eurofarma para produzir 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 e a capacidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de fabricar vacinas com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional.

O ministro participou hoje, no Rio de Janeiro, do lançamento da semana nacional de Mega Vacinação contra covid-19, criada para reduzir o número de brasileiros que ainda não se imunizaram com a segunda dose.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 21 milhões de pessoas ainda não completaram o  esquema vacinal de duas doses.

Queiroga disse que a vacinação contra a covid-19 tem sido fundamental na redução dos casos e mortes pela doença no país. De abril deste ano, a vacina foi a grande responsável pela queda de 90% nos óbitos de abril, quando se registrou a maior média de mortes diárias (mais de 3 mil), até hoje, que tem uma média de 268 óbitos por dia, de acordo com os dados mais recentes da Fiocruz.

Janssen

Em entrevista à imprensa, o ministro explicou que as pessoas que foram imunizadas com a Janssen em junho e julho terão que tomar uma dose de reforço desse mesmo imunizante. Segundo ele, as doses dessa vacina, quase 40 milhões, já foram adquiridas e devem chegar ao país em breve.

Queiroga disse que ainda será preciso analisar se os imunizados com a Janssen precisarão de uma terceira dose.

Sobre a CoronaVac, o ministro explicou que, por enquanto, não há intenção de fazer novas compras do imunizante.

Ele disse que a vacina produzida pelo Instituto Butantan foi importante no início da campanha de imunização mas que mostrou ter uma efetividade mais baixa do que a Pfizer e a AstraZeneca. “Logicamente, se surgirem evidências científicas mostrando que essa vacina de vírus inativado é tão boa quanto as outras, não há problema em usar não só essa, como qualquer vacina que seja aprovada pela Anvisa”.

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