A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu a investigação que apurou as circunstâncias da morte de Neife Luiz Werlang, um policial civil de 46 anos, ocorrida no dia 15 de outubro de 2021, em São Miguel do Oeste. Neife foi atingido de forma brutal por várias facadas na região do pescoço e encontrado morto em um dos quartos de sua própria casa.
A Polícia Civil foi acionada para atendimento e, na mesma noite dos fatos, identificou duas adolescentes envolvidas diretamente na morte, sendo uma delas a filha do policial, de apenas 12 anos. Outros dois adolescentes também estão envolvidos.
Ainda segundo a Polícia Civil, a filha e a amiga, de 13 anos, confirmaram a autoria do crime após apresentação das evidências levantadas na investigação.
Durante as investigações foi possível identificar o itinerário dessas adolescentes durante o dia e após o crime, e que planejaram o homicídio – conforme análise de imagens e mídias extraídas após representações da Polícia Civil.
Também foi identificado que as adolescentes ficaram cerca de duas horas dentro da residência da vítima, escondidas, esperando a chegada daquela.
Neife Luiz Werlang chegou por volta das 19h15min, após o expediente de trabalho e foi atacado, mediante golpes de faca, em um dos quartos da residência.

Após estes fatos, as adolescentes roubaram determinada quantia de dinheiro que o policial guardava em sua residência e fugiram do local, dispensando a faca utilizada no crime e as vestes com marcas de sangue.
Estes instrumentos foram identificados, após as investigações da Polícia Civil, e foram apreendidos para análises periciais.
Foi apurado que o dinheiro roubado foi repartido com outros dois adolescentes, colegas daquelas citadas anteriormente.
Diante disso, também após representações da Polícia Civil, foram executadas buscas e apreensões nas residências dos adolescentes investigados e apreendido parte do dinheiro subtraído.
A Polícia Civil concluiu as investigações e encaminhou o procedimento policial ao Poder Judiciário, apontando que as adolescentes praticaram atos infracionais análogos ao crime de homicídio qualificado pelo motivo torpe, emboscada e traição.
Ao final, a Polícia Civil também apontou as adolescentes como responsáveis por atos infracionais análogos ao crime de furto. As investigações também concluíram que os outros dois adolescentes praticaram atos infracionais análogos ao crime de favorecimento real.



























