A matriz de risco potencial regionalizado divulgada neste sábado (12), aponta nove regiões classificadas no nível Moderado (cor azul) e oito no risco Alto (cor amarela), entre elas o Planalto Norte catarinense.
Indicadores vêm confirmando a tendência de redução de casos, hospitalizações, internações e mortes.
Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, houve melhora em quatro regiões que estavam classificadas no nível Alto e passaram a ser classificadas no nível Moderado: Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis e Xanxerê. Para as demais regiões, não houve mudança de classificação.
DIMENSÃO DA GRAVIDADE
A dimensão Gravidade (Figura 2) expressa os diferentes níveis de gravidade da pandemia no atual momento em cada uma das Regiões.
É composta por dois indicadores: o número de óbitos de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a Tendência de curto prazo (3 semanas) para ocorrência de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Nesta dimensão, o Planalto Norte está classificado no nivel Grave, juntamente com o Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí, Nordeste, e Vale do Itapocu. O restante das regiões esta nível Alto.
Já a dimensão Capacidade de Atenção (Figura 3) expressa o grau de comprometimento da rede de atenção de alta complexidade para prestar atendimento a pacientes com quadros graves de Covid-19.
É composta pelo indicador de taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento de Covid-19 em relação ao total de leitos de UTI Adulto disponíveis no Estado.
Nesta dimensão, observou-se que o Planalto Norte está com a capacidade de atenção Moderada (azul), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 adulto abaixo de 20%.
Outras 4 (quatro) regiões estão com a capacidade de atenção Alta (amarelo), e uma capacidade de atenção Grave (laranja), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 adulto entre entre 40 e 60%.
Embora tenha sofrido uma drástica redução nas últimas semanas, o número de casos ativos ainda é considerado elevado em Santa Catarina, demonstrando que ainda há um alto risco de contágio de Covid-19 em todo o Estado.
Por isso, continua sendo fundamental a adoção de medidas de prevenção.