Além de votar para o segundo turno das eleições gerais, no próximo dia 30 de outubro, eleitores de oito municípios brasileiros também vão às urnas para escolher novos prefeitos e vice-prefeitos em eleições suplementares. Destas cidades, somente Canoinhas teve prefeito e vice presos, por suspeita de corrupção e organização criminosa.
Os novos nomes que forem escolhidos no dia 30 vão administrar cada município pelos próximos dois anos.
Veja onde ocorrerá novo pleito municipal
Cachoeirinha (RS) – O prefeito e o vice tiveram os mandatos cassados pelos crimes de abuso de poder político e econômico durante o período eleitoral – por meio de vantagens pessoais a servidores municipais e distribuição de licença prêmio em pecúnia.
Cerro Grande (RS) – Prefeito e vice-prefeita tiveram os mandatos cassados por captação ilícita de sufrágio (também conhecida como compra de voto) mediante uso de meios coercitivos.
Entre Rios do Sul (RS) – Prefeito e vice foram cassados por aumentar em cerca de quatro vezes o valor de gastos com fundos municipais de habitação, em ano eleitoral.
Joaquim Nabuco (PE) – Prefeito e vice foram cassados em em razão do oferecimento de dinheiro e vantagens a eleitores em troca de voto, bem como do arremesso de dinheiro a eleitores (o vice distribuiu dinheiro logo após o resultado das eleições, da sacada de seu apartamento).
Pinhalzinho (SP) – A candidatura que venceu as eleições para a prefeitura foi indeferida pela Justiça Eleitoral paulista devido à inelegibilidade decorrente da Lei da Ficha Limpa, em virtude de condenação por crime contra a administração pública.
Vilhena (RO) – Prefeito e vice foram condenados por abuso de poder político e prática de condutas vedadas aos agentes públicos. Houve ainda o uso indevido das redes sociais da prefeitura para favorecer os candidatos durante a campanha eleitoral de 2020.
Em todos os casos os políticos ficarão inelegíveis por oito anos e ainda pagarão multas, que vão de R$ 8 a R$ 53 mil reais.
Em Canoinhas, a cassação dos mandatos não decorreu de questões eleitorais, mas sim de ilícitos de natureza político-administrativa.